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Tagliaferro leva provas ao Senado e acusa Moraes de arquitetar operação da PF

Política

Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Alexandre de Moraes, apresentou ao Senado documentos que, segundo ele, expõem irregularidades graves na condução de investigações durante as eleições de 2022. Em audiência na Comissão de Segurança Pública, o servidor descreveu manobras internas para legitimar a ação da Polícia Federal contra empresários apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro.

Relatórios produzidos após a operação

De acordo com o depoimento, o juiz instrutor Airton Vieira procurou Tagliaferro para que fossem criados relatórios e mapas mentais de forma retroativa. O objetivo, relata o ex-assessor, era “construir” justificativas documentais para a operação de busca e apreensão realizada em agosto de 2022 contra empresários como Luciano Hang e Afrânio Barreira Filho. Segundo ele, o material solicitado só foi entregue em 29 de agosto, dois dias depois de a Polícia Federal cumprir os mandados.

Tagliaferro sustenta que, antes da ofensiva, não havia investigação formal sobre os grupos de WhatsApp citados na matéria jornalística que motivou a decisão judicial. “Recebi apenas o texto publicado na imprensa e a ordem: ‘faça um relatório, apresente esses nomes’”, afirmou. Para o ex-assessor, a iniciativa teve caráter intimidatório e buscou inibir o financiamento privado à campanha de Bolsonaro.

Denúncia do Ministério Público e suspeita de retaliação

Horas após suas revelações, a Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo protocolou denúncia contra Tagliaferro por peculato e organização criminosa. O órgão o acusa de envolvimento em um esquema de desvio de heranças e bens de idosos incapazes. A defesa refuta as suspeitas e aponta possível retaliação pelas acusações dirigidas ao ministro do Supremo Tribunal Federal.

Questionado sobre o processo, Tagliaferro diz não se surpreender e admite temer novas investidas. “Conheço o modo de agir dele. Espero qualquer coisa: homicídio, prisão ou extradição”, declarou, referindo-se a Moraes. Ele também relatou bloqueio de contas bancárias e cartões de crédito, situação que, segundo o ex-assessor, afeta o sustento de sua família.

Pressão por impeachment e divulgação gradual de provas

Diante do Senado, Tagliaferro pediu que o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, coloque em votação um pedido de impeachment contra Moraes. Ao mesmo tempo, cobrou do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, o afastamento preventivo do ministro até a conclusão das investigações.

O ex-assessor declarou que apresentará novos documentos em etapas. “Aprendi com Moraes a dosar as coisas. Se revelo tudo, ele monta uma história única. Quero vê-lo explicar ponto a ponto”, disse. Na próxima semana, Tagliaferro pretende comparecer à Câmara dos Deputados para exibir outro conjunto de mensagens trocadas dentro do gabinete do ministro.

Supostos vínculos entre STF, TSE e Ministério Público

Em suas declarações, o servidor descreveu um ambiente em que Supremo Tribunal Federal, Tribunal Superior Eleitoral, Procuradoria-Geral da República e Procuradoria-Geral Eleitoral atuariam de forma integrada. “Era tratado como uma única empresa”, afirmou, mencionando listas de pessoas que lhe eram entregues para que fossem “denunciadas” ao Ministério Público. Tagliaferro atribuiu a coordenação desse fluxo a Moraes.

O gabinete do ministro respondeu, em nota, que todos os procedimentos cumpriram requisitos legais, foram documentados e se basearam em elementos concretos. Tagliaferro contesta: “Tenho as conversas salvas; quero ver ele provar”.

Lei Magnitsky e impacto pessoal no ministro

Tagliaferro também comentou a aplicação da Lei Magnitsky, legislação internacional que prevê sanções a autoridades acusadas de violações a direitos. Na avaliação do ex-assessor, eventuais bloqueios de bens no exterior afetariam mais o prestígio de Moraes do que seu patrimônio. “Se começarem a alcançar familiares ou servidores do gabinete, aí sim a situação fica insustentável”, pontuou.

Convocação a manifestações populares

Ao final da audiência, Tagliaferro conclamou a população a protestar contra o que chamou de abusos institucionais. “O Brasil é nosso. É preciso parar o país, ir às ruas e mostrar indignação”, declarou.

Para acompanhar outros desdobramentos desta pauta, o leitor pode acessar a seção de política em geraldenoticias.com.br/category/politica.

Em síntese, o depoimento de Eduardo Tagliaferro amplia a pressão sobre Alexandre de Moraes ao levantar dúvidas sobre a legalidade da operação da Polícia Federal em 2022. Caberá agora ao Congresso avaliar os documentos e decidir se avança ou não com pedidos de impeachment. Continue acompanhando nossa cobertura e compartilhe esta reportagem nas suas redes.

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