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Tarcísio reage e afasta PCC de caso das bebidas adulteradas em SP

Política

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), descartou qualquer participação de facções criminosas no esquema de adulteração de bebidas alcoólicas que provocou cinco mortes e 15 casos de intoxicação no estado. A declaração foi dada nesta terça-feira (30), em coletiva convocada para o mesmo horário da entrevista do governo federal, num movimento que evidenciou a divergência entre o Palácio dos Bandeirantes e Brasília.

Tensão entre Estado e União

Mais cedo, os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça) e Alexandre Padilha (Saúde) levantaram a hipótese de envolvimento do crime organizado, citando a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). O posicionamento de Tarcísio contrariou diretamente essa linha de investigação. “Não há evidência de participação do crime organizado. Pessoas que trabalham nas destilarias investigadas não têm ligação entre si nem com facções”, afirmou o governador.

A suspeita federal ganhou força após a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF) sugerir conexão com o PCC e remeter ao histórico da Operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto para apurar contrabando de metanol destinado à adulteração de combustíveis. Mesmo assim, Tarcísio ressaltou que, até o momento, nenhuma prova sustenta a tese de que as bebidas contaminadas tenham sido produzidas ou distribuídas por organizações criminosas estruturadas.

Gabinete de crise e medidas imediatas

Enquanto o debate sobre a autoria prossegue, o governo paulista instituiu um gabinete de crise para coordenar ações de fiscalização e prevenção. Entre as primeiras medidas está a interdição cautelar de todos os estabelecimentos onde ocorreram casos confirmados ou suspeitos de intoxicação. “O local só será liberado após perícia comprovar que não há risco para o consumidor”, declarou Tarcísio.

Paralelamente, a Polícia Civil fará cruzamento de dados com a Secretaria da Fazenda para rastrear a cadeia de fornecimento das bebidas. Cinco inquéritos já foram instaurados, e um deles confirmou oficialmente que a causa de uma das mortes foi a ingestão de metanol. As outras quatro vítimas continuam sob análise laboratorial.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, 15 pessoas deram entrada em unidades hospitalares com sintomas de intoxicação, como perda de visão, náusea e confusão mental. Equipes médicas acompanham todos os pacientes, enquanto amostras das bebidas são enviadas ao Instituto de Criminalística para identificar concentração de metanol e outros solventes.

Desafio nacional de fiscalização

Tarcísio reconheceu que o problema extrapola as fronteiras paulistas. “Trata-se de um desafio estrutural do Brasil. Precisamos fortalecer a fiscalização para diminuir a incidência de bebidas clandestinas”, disse. O governador defendeu integração das polícias estaduais com a Receita Federal e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a fim de apertar o cerco contra destilarias irregulares.

A Polícia Federal, por determinação de Lewandowski, abriu investigação para verificar se lotes contaminados foram enviados a outros estados. O diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues, afirmou que a nova apuração correrá em paralelo à Operação Carbono Oculto, podendo resultar em desdobramentos administrativos e penais. O delegado Dennis Cali, responsável pela área de combate ao crime organizado, destacou que o foco é “mapear toda a cadeia produtiva, identificar se houve desvio de metanol ou importação específica para adulteração”.

Convergência na proteção ao consumidor

Apesar das divergências sobre a autoria, Estado e União concordam que o consumo de bebidas ilegais representa risco sanitário relevante. A falsificação com metanol reduz custos de produção, mas pode causar cegueira, insuficiência renal e morte. O Ministério da Saúde emitiu alerta a hospitais e postos de saúde para reforçar a vigilância de pacientes com sintomas compatíveis.

Em São Paulo, fiscais do Procon intensificaram vistorias em bares, restaurantes e distribuidores. Qualquer irregularidade resulta em apreensão imediata do produto e aplicação de multa. Tarcísio informou que cada estabelecimento autuado será acompanhado por servidor da Vigilância Sanitária até comprovar adequação às normas.

Próximos passos

Os laudos periciais devem ficar prontos nos próximos dias, e novos depoimentos de proprietários de destilarias estão agendados na Delegacia de Polícia de Investigações sobre Infrações contra a Saúde Pública. Enquanto isso, a Secretaria da Segurança Pública orienta a população a comprar bebidas apenas de revendedores autorizados e verificar o selo de autenticidade fiscal.

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As investigações continuam, e o governo paulista promete transparência total no processo. Mantenha-se informado, compartilhe este conteúdo com amigos e confira as próximas reportagens para saber como evoluem as ações de fiscalização e saúde pública no estado.

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