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Tarcísio cobra anistia e pressiona STF em ato de 7 de Setembro

Política

O Sete de Setembro de 2025 marcou uma virada na articulação política da direita. Diante de uma Avenida Paulista tomada por milhares de manifestantes, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), assumiu o protagonismo da campanha pela anistia dos réus do 8 de janeiro e pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O discurso, feito sobre trio elétrico organizado pelo pastor Silas Malafaia, mirou diretamente o que chamou de “tirania” do magistrado e cobrou votação imediata da proposta na Câmara.

Discurso firme e reação imediata

Tarcísio justificou o tom afirmando que “disse o que o povo sente” e classificou como mentirosa a delação do tenente-coronel Mauro Cid, usada como base para ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O governador declarou que Bolsonaro é “o único candidato de 2026” e que o país não aceitará “a ditadura de um poder sobre o outro”. Ao ser interrompido por gritos de “Fora, Moraes”, reforçou: “Ninguém aguenta mais”.

A fala teve resposta rápida. O ministro Gilmar Mendes afirmou que “não há ditadura da toga”, enquanto o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, destacou a transparência dos julgamentos. No Legislativo, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), acusou Tarcísio de tentar coagir a Corte. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que “a máscara caiu”.

Análise do tabuleiro político

Especialistas ouvidos pela imprensa veem Tarcísio consolidado como nome natural da aliança direita-centro-direita para 2026. O professor Adriano Cerqueira, do Ibmec-BH, apontou que o governador ganhou fôlego junto ao eleitor fiel de Bolsonaro ao abandonar de vez a imagem de moderado. Para o analista Leonardo Barreto, da Think Policy, o movimento recoloca o discurso antissistema de 2018 no centro do debate e pressiona o Congresso a votar a anistia.

No Senado, contudo, o presidente Davi Alcolumbre (União-AP) resiste. Ele defende versão restrita, limitada aos réus do 8 de janeiro, excluindo Bolsonaro. Ministros do STF acompanham de perto e indicam que qualquer perdão amplo será questionado no tribunal. O governo, por sua vez, sinaliza veto caso a proposta avance sem cortes.

Ausência do STF em cerimônia oficial

Mais cedo, em Brasília, nenhum ministro do Supremo ocupou o palanque do desfile militar nem participou da solenidade oficial do Dia da Independência, apesar de convidados. O gesto, raro, foi interpretado como tentativa de evitar novas tensões. Presentes, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e ministros do Executivo assistiram à parada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A ausência coletiva contrastou com 2024, quando Moraes, Barroso e Edson Fachin prestigiaram o evento. Desta vez, a distância física entre Executivo e Judiciário reforçou a percepção de isolamento da Corte em meio às críticas das ruas.

Elo com Estados Unidos reforça pauta da oposição

Durante o ato na Paulista, manifestantes exibiram bandeira gigante dos Estados Unidos em reconhecimento ao apoio do presidente americano Donald Trump ao ex-mandatário brasileiro. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) registrou a cena nas redes sociais, agradecendo a Trump “pela defesa da liberdade”. Jason Miller, ex-estrategista da Casa Branca, replicou a imagem, chamando o STF de “cabeça de cobra”.

O governo reagiu. A ministra Gleisi Hoffmann (PT) afirmou que o momento exige exaltação da bandeira brasileira, não de símbolos estrangeiros. Mesmo assim, a oposição promete manter o gesto como recado internacional contra decisões da Suprema Corte.

Próximos passos no Congresso

Na Câmara, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), anunciou ter 41 assinaturas para um pedido de impeachment de Moraes no Senado. Em Copacabana, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) defendeu que a Corte entregue “a cabeça” do ministro, enquanto parlamentares como Bia Kicis (PL-DF) e Mario Frias (PL-SP) chamaram eleição sem Bolsonaro de “golpe”.

O diretor-geral do Ranking dos Políticos, Juan Carlos Arruda, resume o impasse: direita exige perdão irrestrito, Alcolumbre trabalha por limites e o STF avalia travar o texto. O resultado definirá o equilíbrio entre poderes no último ano antes do calendário eleitoral.

No Senado, o Centrão observa. O senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou que “quem aposta em divisão conservadora se engana” e prometeu “tirar a esquerda do poder”. A conta política envolve também o julgamento de Bolsonaro na Primeira Turma do STF, cujo veredicto está previsto para 12 de setembro.

O avanço da pauta da anistia tornará o próximo trimestre decisivo. Se a Câmara aprovar texto amplo, a pressão recairá sobre o Senado. Caso Alcolumbre bloqueie, o embate voltará às ruas com novas mobilizações.

Para acompanhar outras movimentações na área, veja também a seção de Política do nosso site.

Em resumo, o 7 de Setembro colocou Tarcísio de Freitas no centro da disputa institucional, exibiu respaldo popular à anistia ampla e expôs o STF a críticas domésticas e externas. A proximidade da decisão sobre Bolsonaro e a resistência do Senado indicarão se o governador transformará o discurso em vitória legislativa. Continue voltando ao portal para receber atualizações e participar do debate.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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