Curitiba – O terminal logístico intermodal KBT, resultado da cooperação entre Klabin, Brado Logística e Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), alcançou em 2025 o maior volume de cargas desde a inauguração, há quatro anos. De janeiro a junho, passaram pelo complexo 49.646 TEUs, avanço de 12 % em comparação com igual período de 2024, quando foram movimentados 44.450 TEUs.
Parceria privada eleva produtividade e reduz custo logístico
A operação combina a fábrica da Klabin em Ortigueira (capacidade anual de 2,5 milhões de toneladas de papel e celulose), a malha ferroviária administrada pela Brado Logística e o terminal portuário controlado pela TCP em Paranaguá. Esse corredor intermodal diminuiu a dependência de rodovias e colocou a ferrovia como eixo central do escoamento, estratégia que se reflete nos números.
As exportações de papel e celulose saíram de 21.216 TEUs no primeiro semestre de 2024 para 23.978 TEUs em 2025, incremento de 13 %. Em maio, o KBT registrou 31 trens completos – uma tração por dia – entre Ortigueira e o porto, marca inédita que reforça a regularidade da rota.
Segundo a Brado Logística, 152 composições chegaram ao TCP no primeiro semestre deste ano, contra 140 em igual intervalo do ano anterior. A empresa estima que 12.232 caminhões deixaram de circular na rodovia ligando os dois municípios, aliviando o tráfego e os custos de frete.
Números sustentam modelo de negócio integrado
O gerente de operações logísticas da TCP, Fabio Henrique Mattos, atribui o desempenho à “melhoria contínua” dos processos e à convergência de metas entre as três companhias. Para Roberto Bisogni, diretor de Planejamento Operacional e Logística da Klabin, o KBT “garantiu crescimento fundamental” em mercados estratégicos, ao oferecer operação eficiente e previsível.
A estrutura é considerada tailor made, desenhada especificamente para a demanda da Klabin. Giovanni Guidolim, gerente comercial, de logística e atendimento da TCP, ressalta que o projeto “se consolida como referência nacional” por integrar eficiência, segurança e sustentabilidade em uma única rota.
Intermodalidade reforça competitividade do Sul
Atualmente, o Terminal de Contêineres de Paranaguá é o único no Sul do país com conexão direta entre zona primária e ramal ferroviário. Tal configuração reduz etapas de transbordo, acelera desembaraço aduaneiro e amplia a atratividade do porto para outros potenciais carregadores.
O desempenho do KBT mostra que investimento privado coordenado consegue ampliar capacidade sem sobrecarregar infraestrutura pública. A cada composição que substitui dezenas de carretas, a malha rodoviária estadual fica menos exposta a desgaste, e a movimentação de mercadorias torna-se mais previsível para o exportador.


Camiseta Camisa Bolsonaro Presidente 2026 Pátria Brasil 6 X 10,00 S/JUROS


Imagem: Divulgação
Dados principais do primeiro semestre de 2025
- Movimentação total: 49.646 TEUs (+12 % vs. 2024).
- Exportações de papel e celulose: 23.978 TEUs (+13 %).
- Composições ferroviárias: 152 trens (+9 %).
- Caminhões retirados das estradas: estimados 12.232.
Os números confirmam a tendência de que soluções intermodais, ancoradas em contratos de longo prazo e capital privado, oferecem ganhos mensuráveis de competitividade à indústria brasileira. Ao internalizar etapas logísticas, a Klabin amplia controle sobre prazos e custos, enquanto Brado e TCP incrementam a ocupação de ativos ferroviários e portuários.
No horizonte de médio prazo, a meta das empresas é manter a cadência diária de trens e, se necessário, expandir trilhos e pátios para acomodar maior volume. Como resultado, o corredor entre Ortigueira e Paranaguá tende a consolidar-se como referência para outros grupos industriais interessados em reduzir a dependência de rodovias.
Para acompanhar outras iniciativas que impactam infraestrutura e gestão pública, o leitor pode visitar a seção de política em Geral de Notícias, onde estão reunidas análises sobre decisões governamentais e projetos logísticos.
Em síntese, o recorde de 49.646 TEUs movimentados no primeiro semestre demonstra que a coordenação entre capital privado, ferrovia e porto resulta em eficiência tangível e menor pressão sobre o transporte rodoviário. Acompanhe nossos conteúdos para se manter informado e compartilhe esta matéria com quem acompanha o setor logístico brasileiro.
Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

IMPERDÍVEL! Jair Bolsonaro: O fenômeno ignorado: Eles não entenderam nada



