WASHINGTON (02/10/2025) — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou uma proposta de 20 pontos para pôr fim ao confronto entre Israel e o Hamas e, ao mesmo tempo, promover o renascimento econômico da Faixa de Gaza. O projeto combina cessar-fogo supervisionado, libertação de reféns, desarmamento do grupo terrorista e um amplo programa de reconstrução voltado ao turismo, concebido para transformar o território em destino de alto padrão à beira do Mediterrâneo.
Estrutura do cessar-fogo e transição
O texto apresentado na Casa Branca prevê trocas de prisioneiros, retirada gradual das forças israelenses e instalação de um órgão de tutela temporário, o Board of Peace. Esse conselho, formado por Estados Unidos, Israel e nações árabes alinhadas, ficaria responsável por administrar a segurança local, monitorar o cumprimento do cessar-fogo e garantir a entrega de ajuda humanitária.
Uma das condições de partida é a entrega de todos os reféns capturados pelo Hamas. Em paralelo, as milícias deverão entregar arsenais pesados e aceitar a perda completa de controle territorial. A presença de observadores internacionais seria mantida até que indicadores mínimos de estabilidade fossem atingidos, medida considerada essencial para impedir que o extremismo se reorganize.
A iniciativa recebeu apoio imediato do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que passa por desgaste interno após quase dois anos de combates. Diplomatas avaliavam que o premiê precisava de um avanço visível para reequilibrar a opinião pública, e o plano ofereceu essa oportunidade. Países árabes moderados — entre eles Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Marrocos — sinalizaram concordar com o modelo de protetorado limitado no tempo.
Reconstrução orientada ao turismo
O ponto mais ousado, entretanto, surge na etapa pós-guerra. Trump propõe reconstruir Gaza como um “Estado Resort”, inspirado na transformação de Dubai nas últimas décadas. Um prospecto de 38 páginas, já em circulação em Washington, detalha limpeza completa de escombros, criação de novas vias, zonas industriais, porto, aeroporto, ilhas artificiais e uma linha de resorts de frente para o mar.
Financiamento viria de parcerias público-privadas, com emissão de tokens digitais para investidores. A tutela duraria cerca de dez anos, período em que famílias seriam realocadas voluntariamente enquanto as obras avançassem. A projeção aponta geração de empregos, impulso ao turismo religioso e receitas capazes de sustentar serviços públicos sem pesada intervenção estrangeira.
Aliados de Trump defendem que prosperidade econômica enfraquece a narrativa jihadista, reduzindo a atração do Hamas. Mesmo assim, estrategistas de segurança admitem que a simples melhoria material não extingue a ideologia; o objetivo é isolá-la pela via do crescimento.
Desafios de segurança e viabilidade
Retirar o Hamas do comando territorial é apenas o primeiro passo. Movimentos radicais costumam migrar para insurgência descentralizada sempre que perdem terreno. Por isso, o plano norte-americano inclui operações de inteligência conjuntas e obriga a Autoridade Palestina, ou outro ente que a substitua, a assumir compromissos firmes de combate ao terrorismo.


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Imagem: Reprodução
Observadores veem benefício adicional para Washington: engajamento regional sem envio de tropas nem aumento significativo de despesas federais. A reconstrução financiada por capital privado atrai tanto investidores árabes quanto fundos ocidentais em busca de oportunidades inéditas.
Próximos passos
Caso o Hamas aceite as condições — algo ainda incerto —, a libertação de reféns desencadearia trégua imediata, seguida pela instalação do Board of Peace. Em até 90 dias, equipes de engenharia iniciariam a remoção de munição não detonada e entulho. A partir daí, projetos habitacionais temporários receberiam a população deslocada.
Diplomatas americanos estimam que a primeira fase custe US$ 10 bilhões, com retorno financeiro projetado para atrair capitais do Golfo. Se bem-sucedido, o modelo serviria de vitrine para outras regiões conflagradas, mostrando que segurança, estabilidade política e livre-mercado podem caminhar juntos.
Para quem acompanha os desdobramentos na arena pública, vale lembrar que o portal Geral de Notícias – Política mantém cobertura contínua sobre as negociações no Oriente Médio.
Em síntese, a proposta de Trump combina pressão militar, acordo diplomático e visão de negócios para ofertar aos palestinos um futuro de desenvolvimento. Resta saber se os líderes locais aceitarão abrir mão das armas em troca de prosperidade. Continue acompanhando nossas atualizações e compartilhe este artigo para que mais leitores entendam os possíveis caminhos da paz.
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