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Trump revoga vistos de ministros do STF e usa Lei Magnitsky contra esposa de Moraes

Política

O governo dos Estados Unidos, presidido por Donald Trump, anunciou em 22 de setembro de 2025 a revogação de vistos de diversas autoridades brasileiras e de seus familiares. A medida, conduzida pelo secretário de Estado Marco Rubio, também incluiu sanções amparadas na Lei Magnitsky contra a advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e contra o Instituto de Estudos Jurídicos Lex, do qual ela e dois filhos do casal são sócios.

Reação à condenação de Bolsonaro

A decisão veio uma semana depois de a Primeira Turma do STF condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e quatro meses de prisão pela suposta tentativa de golpe de Estado. Ainda em 15 de setembro, Rubio havia sinalizado que Washington responderia a qualquer passo considerado atentatório à liberdade política de cidadãos americanos e à integridade do processo democrático no Brasil.

Em maio, Rubio divulgou a nova diretriz externa norte-americana destinada a punir autoridades estrangeiras que imponham censura ou persigam cidadãos dos EUA. No dia 18 de julho, o governo Trump já havia anulado o visto de Moraes, de parentes e de alguns aliados no STF. A articulação desse movimento contou com o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo.

Quem perdeu o visto norte-americano

Entre os magistrados do STF, tiveram o benefício de entrada nos Estados Unidos cancelado:

Alexandre de Moraes (relator da ação penal contra Bolsonaro e responsável por decisões contra big techs norte-americanas), Luís Roberto Barroso (presidente do STF), Edson Fachin (futuro presidente da Corte), Dias Toffoli, Cristiano Zanin (presidente da Primeira Turma), Flávio Dino, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes. Os ministros André Mendonça, Nunes Marques e Luiz Fux não foram atingidos.

A lista também alcançou servidores próximos a Moraes, como os juízes auxiliares Airton Vieira, Marco Antonio Martin Vargas e Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, além da chefe de gabinete Cristina Yukiko Kusahara. Vieira e Vargas já haviam sido citados na “Vaza Toga”, que associou relatórios do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao inquérito das fake news.

Integrantes do governo Lula atingidos

No Poder Executivo federal, o bloqueio de vistos envolveu:

Alexandre Padilha (ministro da Saúde), que foi sancionado pela participação no programa Mais Médicos; Mozart Júlio Tabosa Sales (secretário de Atenção Especializada), Alberto Kleiman (ex-assessor na implementação do Mais Médicos), Jorge Messias (advogado-geral da União) e Ricardo Lewandowski (ministro da Justiça e Segurança Pública, aposentado do STF). Familiares imediatos de Padilha, incluindo a esposa e a filha de 10 anos, também foram impactados.

Sanções Magnitsky contra Viviane Barci

A aplicação da Lei Magnitsky — mecanismo que permite aos EUA bloquear bens e restringir transações de pessoas envolvidas em corrupção ou violações de direitos humanos — atingiu diretamente Viviane Barci de Moraes. Segundo o Departamento do Tesouro, ela e o Instituto Lex passam a ter quaisquer ativos sob jurisdição americana congelados, ficando proibidos de operar com o sistema financeiro dos EUA.

A pasta comparou a parceria de Viviane com Moraes à de “Bonnie e Clyde”, dupla criminosa norte-americana dos anos 1930, destacando que o escritório jurídico seria “instrumento para blindagem patrimonial e captação de vantagens indevidas”. Alexandre de Moraes reagiu, classificando a medida como “ilegal” e afirmando que “não recuará”.

Outros nomes envolvidos

A relação divulgada por interlocutores do governo Trump ainda engloba o procurador-geral da República Paulo Gonet e o senador Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Senado. Ambos tiveram vistos revogados, porém não foram alvos diretos da Lei Magnitsky.

Repercussões internas

Dentro do STF, a iniciativa norte-americana provocou desconforto. Ministros classificaram a atitude como “ingerência externa”, enquanto parlamentares alinhados ao Executivo defendem que o Judiciário evite pautas consideradas “tóxicas”. Na esfera governamental, o advogado-geral da União, Jorge Messias, qualificou as sanções como “agressão injusta”.

No Congresso, ainda não há consenso sobre eventual resposta diplomática. Entretanto, aliados de Bolsonaro consideram que o movimento de Washington reforça críticas já feitas ao que classificam de “excessos” do STF em processos políticos e eleitorais.

Próximos passos

A Casa Branca não detalhou se novas penalidades podem ser aplicadas. Nos bastidores, a expectativa é de que futuras decisões do STF sobre liberdade de expressão mantenham o Brasil no radar da política externa americana.

Para congressistas republicanos, a legislação Magnitsky representa “ferramenta eficaz” contra violações de direitos individuais. Integrantes do Partido Democrata, por sua vez, evitam comentar, argumentando que o tema pode ser analisado pelo próximo governo.

Se você deseja acompanhar desdobramentos relacionados a Brasília, visite a seção de Política e mantenha-se informado sobre as principais decisões que movimentam o país.

Em resumo, os EUA adotaram uma postura firme ao revogar vistos de ministros do STF e membros do governo Lula, além de acionar a Lei Magnitsky contra Viviane Barci de Moraes. A movimentação coloca pressão sobre o Judiciário brasileiro e reforça a tensão entre Washington e Brasília. Acompanhe nossa cobertura contínua e receba alertas em tempo real assinando nossas atualizações.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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