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Pesquisa revela universitários dispostos a participar da política, mas negligenciam liberdade de expressão

Política

Um levantamento conduzido pelo Instituto Sivis traçou um retrato do ambiente político nas universidades brasileiras e identificou um paradoxo: enquanto a maioria dos estudantes manifesta entusiasmo por maior participação popular nas decisões de governo, poucos demonstram a mesma preocupação com a preservação da liberdade de expressão.

Participação política ganha força nos campi

Divulgada em 07 de outubro de 2025, a pesquisa ouviu alunos de instituições de ensino superior em todo o país. Dos entrevistados, quase 50% responderam que a principal prioridade nacional deveria ser o incremento da participação cidadã nas decisões governamentais. O dado confirma que a juventude universitária quer influenciar diretamente na formulação de políticas públicas e no rumo do país.

Esse desejo aparece em consonância com o histórico papel das universidades como centros de debate público. A sala de aula, os corredores e as entidades estudantis funcionam, há décadas, como espaços de mobilização e organização política. O interesse dos jovens em intervir na esfera pública, portanto, mantém viva uma tradição de engajamento estudantil.

Liberdade de expressão fica em segundo plano

Apesar do entusiasmo pela participação, somente 17,6% dos estudantes consideram a proteção da liberdade de expressão um ponto prioritário. O resultado revela uma distância significativa entre o desejo de falar e o compromisso de assegurar o mesmo direito a todos, inclusive a quem pensa diferente.

A mesma contradição se materializa no cotidiano universitário. Segundo o Instituto Sivis:

  • 42,4% evitam manifestar opiniões políticas em aula;
  • mais de 50% mostram relutância em discordar de professores;
  • 48,9% preferem não se posicionar em redes sociais quando podem ser identificados.

Esses números indicam um ambiente de autocensura. Embora os campi sejam concebidos para abrigar o livre confronto de ideias, uma parcela expressiva de alunos opta pelo silêncio por receio de repercussões acadêmicas ou sociais. O estudo aponta que a liberdade de expressão vem sendo associada a “discurso nocivo”, o que levaria muitos jovens a enxergá-la como um direito secundário.

Riscos do enfraquecimento da discordância

O Sivis destaca que relativizar a liberdade de expressão abre brechas para censura seletiva. Mecanismos inicialmente usados contra adversários políticos podem, no futuro, voltar-se contra quem os tolerou. Nesse cenário, a pressão de grupos organizados tende a sufocar vozes divergentes, comprometendo a pluralidade que sustenta qualquer democracia funcional.

Sem o livre debate, ideias que desafiam consensos momentâneos deixam de circular, reduzindo a capacidade de a sociedade encontrar soluções eficazes para problemas complexos. A pesquisa conclui que a presença de visões distintas é fator indispensável para a legitimidade e a qualidade da participação política.

Caminhos para um engajamento consistente

Conforme o relatório, consolidar a presença da juventude na vida pública exige três pilares:

  1. Tolerância ao contraditório: aceitar que a discordância é parte essencial do processo democrático.
  2. Respeito mútuo: garantir que divergências não se convertam em hostilidade ou intimidação.
  3. Defesa intransigente da liberdade de expressão: compreender que o direito de falar só tem valor pleno quando assegurado também aos que pensam diferente.

Quando esses princípios se fortalecem, a participação política deixa de ser mero apoio a causas passageiras para se tornar compromisso duradouro com o debate público.

Metodologia do levantamento

O Instituto Sivis não divulgou o número exato de participantes nem o método de amostragem, mas informou que o estudo abrangeu estudantes de diferentes regiões e cursos. As entrevistas foram aplicadas de forma online entre agosto e setembro de 2025, garantindo anonimato aos respondentes.

Para quem acompanha de perto o cenário político, o relatório acende um sinal de alerta: engajamento sem liberdade pode gerar participação restrita, na qual apenas opiniões alinhadas ao consenso dominante encontram espaço.

Se você se interessa por temas ligados às liberdades individuais e ao ambiente político nacional, vale conferir outras matérias disponíveis em nossa categoria de Política, onde publicamos análises e atualizações constantes.

Em resumo, o levantamento do Instituto Sivis expõe um dilema claro: a juventude universitária quer mais voz, porém hesita em defender as condições que tornam essa voz possível. Acompanhe as próximas reportagens e compartilhe este conteúdo para ampliar o debate sobre participação e liberdade no Brasil.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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