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Tarcísio exige anistia e chama Moraes de ditador em ato na Paulista

Política

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), protagonizou neste domingo (7) o principal discurso do ato realizado na avenida Paulista em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Diante de uma multidão estimada pela Polícia Militar em 42 mil pessoas, o chefe do Executivo paulista pediu anistia “ampla e irrestrita” para os investigados pelos eventos de 8 de janeiro de 2023, cobrou a Câmara dos Deputados a votar o tema e acusou o Supremo Tribunal Federal (STF) de julgar “um crime que não existiu”.

Pressão sobre Hugo Motta e cobrança de anistia

Tarcísio voltou suas críticas diretamente ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), exigindo que o projeto de lei da anistia entre em pauta de imediato. Segundo o governador, há apoio de cerca de 300 deputados para aprovar a proposta, que abrangeria militares, civis e, potencialmente, o próprio Bolsonaro. “Não vamos aceitar que brasileiros continuem presos ou processados sem provas”, declarou, em referência às centenas de réus que aguardam decisão definitiva do STF.

No entendimento do grupo de centro-direita, a medida espelha a lei aprovada em 1979, que encerrou processos políticos da década de 60. “Os mesmos que se beneficiaram de anistia no passado agora gritam ‘sem anistia’”, ironizou Tarcísio, afirmando que a pacificação nacional depende do perdão jurídico.

Ataques ao STF e a Alexandre de Moraes

Com o julgamento de Bolsonaro no STF entrando na reta final, Tarcísio ampliou o tom contra a Corte. A multidão entoou “fora, Moraes”, e o governador respondeu: “Ninguém aguenta mais a tirania de um ministro.” Ele acusou o relator Alexandre de Moraes de agir como “ditador” e alertou para risco de “ditadura de um Poder sobre outro”. Em seguida, afirmou que a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid ocorreu “sob coação” e não deveria embasar condenação.

O governador defendeu a presença de Bolsonaro em 2026 e questionou: “Deixa o Bolsonaro ir para a urna, qual é o problema?” Mesmo articulando nos bastidores uma possível candidatura presidencial, Tarcísio considerou o ex-presidente “a maior liderança de direita do país” e prometeu indulto caso seja eleito ao Planalto.

Reações políticas e movimentações nos bastidores

A ofensiva paulista soma-se a movimentos do Progressistas e do União Brasil, que decidiram deixar cargos no governo federal e aderir ao projeto de anistia. A iniciativa agrada à base bolsonarista, mas encontra resistência em parte da esquerda e entre ministros do STF, que consideram a proposta uma interferência no Judiciário.

Nos círculos políticos, analistas apontam que o perdão penal sem reversão da inelegibilidade abriria espaço para Tarcísio disputar o Planalto. Entretanto, filhos de Bolsonaro, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), já manifestaram desconfiança sobre os “interesses eleitorais” do governador.

Mobilização nacional em defesa de Bolsonaro

Além da manifestação na Paulista, ocorreu ato paralelo em Copacabana, Rio de Janeiro, liderado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e pelo governador Cláudio Castro (PL). A coordenação nacional ficou a cargo do pastor Silas Malafaia, que chorou ao discursar sobre “perseguição política”. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também se emocionou, reiterando que a família enfrenta processo “sem provas”.

Os protestos surgem na semana decisiva para o julgamento da suposta “trama golpista” de 2022. Caso seja condenado, Bolsonaro pode pegar pena de reclusão e multa, além de manter a inelegibilidade já fixada pelo Tribunal Superior Eleitoral. A direita avalia a anistia como mecanismo para restabelecer equilíbrio entre os Poderes e resguardar garantias fundamentais.

Tarcísio mira 2026 e enfrenta críticas de Lula

Desde agosto, quando Bolsonaro teve prisão domiciliar decretada, Tarcísio intensificou agendas com empresários, artistas e lideranças evangélicas, sinalizando ambição nacional. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu, classificando o governador como dependente do capital político de Bolsonaro: “Sem o Bolsonaro ele não é nada.”

Ainda assim, Tarcísio mantém o discurso oficial de buscar a reeleição em São Paulo, mas admite que qualquer governo conservador concederia indulto “no primeiro dia” ao ex-presidente. Aliados veem a postura como tentativa de unificar quadros da direita e conter a rejeição dos bolsonaristas mais influentes.

Para entender outras movimentações no Congresso e no Executivo, vale conferir a cobertura completa em Política, onde analisamos diariamente as pautas que podem mudar o cenário nacional.

Em síntese, o ato na Paulista reforçou a pressão de Tarcísio sobre o Legislativo e expôs o atrito crescente entre Executivo estadual e STF. Resta saber se a Câmara acolherá a anistia antes do veredito final sobre Bolsonaro. Continue acompanhando nossas atualizações e compartilhe este conteúdo com quem se interessa pelo futuro da política brasileira.

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