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Manifestação em Brasília exige anistia e critica Alexandre de Moraes

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Na manhã deste domingo, 3 de agosto de 2025, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ocuparam o Eixo Rodoviário Sul, próximo à sede do Banco Central, em Brasília (DF). O grupo pediu anistia para os réus dos eventos de 8 de janeiro de 2023 e protestou contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator dos processos relacionados ao episódio.

Atos coordenados em 62 cidades

A mobilização faz parte da ação nacional denominada Reaja Brasil, articulada pelo pastor Silas Malafaia. Segundo os organizadores, manifestações semelhantes ocorreram em 62 municípios. Na capital federal, a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) conduziu o ato sobre um carro de som e declarou: “Estamos aqui pelo nosso amado Jair Bolsonaro”. Ao lado dela, marcaram presença o senador Izalci Lucas (PL-DF) e os deputados distritais Thiago Manzoni (PL) e Pastor Daniel de Castro (PP).

Nos discursos, os parlamentares voltaram a defender anistia para todos os acusados pelo 8/1 e criticaram o ministro Alexandre de Moraes. A deputada Caroline de Toni (PL-SC) questionou: “Que crime Bolsonaro cometeu?”. Ela informou que a bancada de oposição pretende protocolar no Congresso Nacional tanto o pedido de anistia quanto um requerimento de impeachment contra o magistrado.

O desembargador aposentado Sebastião Coelho também discursou. Na avaliação dele, a “direita deve pressionar o Congresso” para que sejam tomadas medidas legislativas que revertam as decisões judiciais. Durante sua fala, dirigiu-se a Moraes chamando-o de “criminoso”, sob aplausos.

Pauta da anistia e processos no STF

Jair Bolsonaro tornou-se réu em abril deste ano em ação que investiga suposta tentativa de golpe de Estado iniciada em 2022, quando o então presidente buscava permanecer no cargo após a derrota eleitoral para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O pedido de anistia apresentado pelos manifestantes inclui Bolsonaro, oficiais investigados e civis acusados pela depredação das sedes dos Três Poderes em 2023.

Alexandre de Moraes determinou medidas cautelares contra Bolsonaro no mês passado, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar nos fins de semana. Por esse motivo, o ex-chefe do Executivo não compareceu fisicamente aos atos deste domingo. Mesmo ausente, gravou vídeo divulgado nas redes sociais apoiando a iniciativa e agradecendo aos presentes.

Repercussão internacional e sanções americanas

Os protestos ocorrem poucos dias depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar sanções pessoais contra Alexandre de Moraes. O governo norte-americano aplicou a Lei Magnitsky, alegando violações de direitos fundamentais, como liberdade de expressão. Além disso, impôs tarifa de 50% sobre um conjunto de produtos brasileiros importados pelos EUA.

A decisão de Washington foi celebrada publicamente por lideranças do ato. Para os manifestantes, a medida reforça a narrativa de que o ministro do STF estaria extrapolando suas competências constitucionais. Em vários cartazes era possível ler a frase “Moraes, respeite a Constituição” escrito em inglês e português, sinalizando apoio à postura de Trump.

Caminhada no Eixão e encerramento

Após os discursos, os participantes seguiram em caminhada pelo Eixão, tradicionalmente fechado para veículos aos domingos. Vestidos majoritariamente com camisas verde-amarelas e empunhando bandeiras do Brasil, os manifestantes entoaram o Hino Nacional e cantaram palavras de ordem pedindo “fora Alexandre”. O ato transcorreu sem incidentes registrados pela Polícia Militar do Distrito Federal, que manteve efetivo preventivo no local.

Os organizadores estimaram público de milhares de pessoas, mas não apresentaram números consolidados. A corporação não divulgou estimativa oficial até o fechamento desta matéria. Com o término do percurso, carros de som orientaram a dispersão e convocaram nova mobilização para a próxima semana, em frente ao Congresso Nacional, com foco na votação de projetos sobre liberdade de expressão.

A pauta da anistia deverá ser protocolada na Câmara dos Deputados nos próximos dias. Segundo a deputada Caroline de Toni, o texto propõe extinguir a punibilidade de todos os investigados que não tenham sido condenados por crime violento ou lesão corporal durante os atos de 8 de janeiro. A proposta também pretende arquivar inquéritos que, na avaliação da oposição, “criminalizam opiniões políticas”.

Enquanto isso, o ministro Alexandre de Moraes mantém o cronograma processual. Nas últimas semanas, ele autorizou a coleta de depoimentos de militares e ex-assessores de Bolsonaro. A defesa do ex-presidente nega tentativa de golpe e sustenta que não há provas para sustentar a denúncia.

Ainda sem data para julgamento, o caso segue no STF, mas a pressão política ganha força nas ruas, impulsionada pelos atos coordenados deste domingo. O desfecho dependerá, agora, tanto do ambiente judicial quanto do avanço de iniciativas legislativas propostas pela base conservadora no Congresso.

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