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Nuno Cardoso denuncia abandono dos bairros municipais e cobra ação imediata

Política

O candidato da coligação Porto Primeiro (NC/PPM) à Câmara do Porto, Nuno Cardoso, voltou a expor o que classifica como “desmazelo absoluto” na gestão dos bairros municipais da cidade. Em visita ao Bairro de Francos, na freguesia de Ramalde, nesta quarta-feira (18), o ex-presidente da autarquia destacou problemas de segurança, falta de manutenção e carência de conforto térmico, responsabilizando a atual administração pelo cenário.

Críticas ao abandono dos espaços públicos

Durante a passagem pelos espaços comuns do bairro, Cardoso apontou ervas daninhas, muros vandalizados, consumo de entorpecentes a céu aberto e tendas ocupadas por pessoas em situação de rua. Para o candidato, a combinação desses fatores torna os moradores “cidadãos de segunda classe”, vulneráveis a riscos diários, sobretudo crianças que utilizam as áreas comuns.

Segundo Cardoso, parte dos problemas poderia ser mitigada com uma manutenção básica e fiscalização constante. Ele observou que, embora algumas fachadas tenham sido repintadas, não houve qualquer investimento em isolamento térmico, substituição de caixilharias ou aplicação de capoto. “Foi uma maquiagem para quem passa pela VCI achar que tudo está bem; por dentro, nada melhorou”, afirmou.

O ex-chefe do Executivo municipal considerou que os espaços públicos das habitações sociais “são generosos” e, se devidamente requalificados, poderiam colocar o Porto entre as capitais com melhores bairros municipais do país. A crítica recaiu diretamente sobre a maioria que governa a autarquia, liderada pelo movimento de Rui Moreira, que conta com seis vereadores, além de apoios pontuais de uma vereadora independente.

Propostas de intervenção e prioridade à educação

Entre as medidas anunciadas, Cardoso defendeu a recuperação de equipamentos culturais e desportivos já existentes dentro dos bairros, com a abertura de escolas públicas aos moradores e a oferta de atividades extracurriculares. O objetivo, diz, é garantir “igualdade de oportunidades” e elevar a rede pública ao nível dos colégios privados, estratégia que se alinha com a visão de direita de reforçar mérito e gestão eficiente dos recursos.

O plano inclui ainda a criação de uma “simbiose” entre escola e comunidade, permitindo que crianças pratiquem modalidades esportivas variadas e tenham acesso a manifestações artísticas locais. “É dever do poder municipal assegurar que os jovens tenham horizontes mais amplos sem depender exclusivamente de programas estatais ou da iniciativa de terceiros”, destacou.

Cardoso também visitou a residência de um morador conhecido como “senhor Mário”, considerado zelador informal do bairro por cuidar voluntariamente de jardins e áreas comuns. Na ocasião, detectou falhas de isolamento que, segundo ele, evidenciam o tratamento desigual dado a famílias de menor renda.

Cenário eleitoral e responsabilidade administrativa

As críticas ganham peso em meio à disputa para as eleições autárquicas, marcadas para domingo. Competem pelo comando da Câmara do Porto Manuel Pizarro (PS), Pedro Duarte (PSD/CDS-PP/IL), Sérgio Aires (BE), Filipe Araújo (independente), Diana Ferreira (CDU), Miguel Corte-Real (Chega), entre outros nomes. A composição atual, com maioria de Rui Moreira, dois vereadores do PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE, será submetida ao julgamento dos eleitores.

Ao denunciar o abandono dos bairros, Cardoso busca reforçar a percepção de ineficiência do governo municipal. Para o candidato, a gestão de Moreira prioriza intervenções cosméticas em detrimento de investimentos estruturais que beneficiariam diretamente a população de baixa renda.

Segurança e fiscalização como eixo central

A agenda de Cardoso para os bairros inclui postura mais rígida contra vandalismo e consumo de drogas em áreas públicas. Ele defende fiscalização permanente, inclusive com apoio de forças policiais, para coibir práticas ilícitas e proteger famílias. “Não podemos permitir que espaços que pertencem a todos sejam dominados por atividades criminosas. A Prefeitura tem obrigação de agir”, salientou.

Para os eleitores portuenses, a mensagem é clara: o tratamento conferido aos bairros municipais tornou-se símbolo da disputa. A promessa de requalificar áreas comuns, garantir segurança e elevar padrões de ensino público pode se converter em vantagem decisiva para quem demonstrar capacidade de execução imediata e responsabilidade com recursos públicos.

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Em resumo, Nuno Cardoso coloca o abandono dos bairros municipais no centro do debate eleitoral, responsabilizando a gestão atual e propondo intervenções concretas em infraestrutura, segurança e educação. Continue acompanhando nossos artigos e participe deixando seu comentário ou compartilhando esta notícia com amigos.

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