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PT troca vermelho pelo verde-amarelo para reforçar Lula na TV

Política

O Partido dos Trabalhadores decidiu reduzir o vermelho tradicional e adotar de forma destacada as cores nacionais em sua próxima série de inserções televisivas, previstas para outubro. A mudança visual acompanha o reposicionamento da legenda após os desdobramentos mais recentes na política brasileira e sinaliza o caminho da campanha pela reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026.

Nova identidade visual mira símbolos nacionais

Responsável pela comunicação do PT desde agosto, Éden Valadares afirmou que as manifestações contra a anistia a crimes de 8 de Janeiro e as críticas à chamada “PEC da Blindagem” enfraqueceram o domínio da direita sobre o verde-amarelo. Segundo ele, a sigla pretende aproveitar o momento para “mostrar as cores e as caras do Brasil” em peças produzidas pela agência Leiaute, a mesma que trabalhou na campanha presidencial de 2022.

Os comerciais exibirão a imagem da bandeira gigante estendida na Avenida Paulista em 21 de janeiro, contrapondo-se à bandeira dos Estados Unidos içada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro no 7 de Setembro. O material também trará cenas da 80.ª Assembleia-Geral da ONU, ocasião em que Lula discursou poucos dias depois de o Supremo Tribunal Federal impor pena de 27 anos ao antecessor por suposta participação em tentativa de golpe de Estado.

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A propaganda tratará de forma genérica do arquivamento da Proposta de Emenda à Constituição que buscava limitar ações penais contra parlamentares sem aval do Congresso. Apesar de 12 deputados do PT terem apoiado a medida em um primeiro momento, a direção nacional emitiu resolução contrária à iniciativa, atendendo orientação direta do Palácio do Planalto. O documento também veta qualquer redução de pena para envolvidos em atos antidemocráticos.

Nos bastidores, dirigentes admitem que o episódio expôs divergências internas, mas o partido decidiu enquadrar suas bancadas para preservar o discurso contra privilégios políticos. A meta agora, de acordo com Valadares, é substituir o mote “nós contra eles” por uma narrativa de “justiça tributária”, com destaque para a isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil e a chamada taxação “BBB” (bilionários, bancos e casas de apostas).

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A nova série de filmes mantém a assinatura do publicitário Sidônio Palmeira, hoje ministro da Secretaria de Comunicação Social. Ele coordenou a campanha de 2022 e, mesmo no governo, continuará a atuar na propaganda partidária, prática permitida pela legislação eleitoral. A estratégia reforça a integração entre comunicação oficial e partidária, com foco na imagem internacional do presidente.

As últimas inserções aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral devem ir ao ar até o fim de outubro. Na primeira leva, já exibida, o PT apostou em depoimentos de mulheres que enfrentam jornada dupla e defendeu o fim da escala 6×1, proposta em análise no Ministério do Trabalho.

Objetivo é neutralizar críticas e preparar 2026

Ao incorporar o verde-amarelo, o partido busca reduzir o desgaste associado ao uso exclusivo do vermelho e ao mesmo tempo disputar símbolos que ganharam força em movimentos de direita desde 2013. A aposta é que a apropriação das cores nacionais ajude a ampliar a base de apoio além do eleitorado fiel, especialmente em segmentos de classe média e no setor produtivo.

Dirigentes petistas afirmam que, por trás da mudança cromática, está a tentativa de apresentar o governo como defensor da soberania e da imagem do país no exterior. O discurso será reforçado pelas aparições de Lula na ONU e por menções à Amazônia, ao sertão nordestino e aos pampas gaúchos, compondo um mosaico de paisagens que ilustram a narrativa de unidade.

Críticas internas e oposicionistas

A ala mais à esquerda do PT avalia que a estratégia suaviza símbolos tradicionais do partido e pode confundir a militância histórica. Já opositores apontam eventual uso eleitoral de agendas institucionais, além de questionarem a escolha de rebaixar o vermelho que identifica a legenda desde a fundação em 1980.

Apesar das controvérsias, a direção mantém o cronograma. Valadares acredita que a combinação de “cores nacionais” e “justiça tributária” formará a espinha dorsal da comunicação em 2024, 2025 e, sobretudo, em 2026, quando Lula deve buscar um quarto mandato.

Para acompanhar outras movimentações no Congresso que podem impactar diretamente o cenário de 2026, acesse a seção de política em Geral de Notícias.

Em síntese, o PT reorganiza sua identidade visual, destaca ações governamentais e explora o discurso de soberania para pavimentar a próxima disputa presidencial. Continue acompanhando nossos conteúdos e fique por dentro dos próximos passos dessa estratégia de comunicação.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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