A Gas Futuro iniciou as operações do maior posto de gás natural veicular (GNV) voltado a frotas pesadas no Brasil. Localizado na BR-376, em Ponta Grossa (PR), o empreendimento funciona dentro da recém-aberta Parada Vendrami e já abastece até seis caminhões simultaneamente, com vazão que chega a 3 mil metros cúbicos de GNV por hora.
Capacidade recorde para frotas pesadas
Segundo a empresa, o ponto de abastecimento pode atender cerca de 300 veículos por dia, número que reforça o objetivo de transformar o corredor logístico paranaense em referência nacional para combustíveis menos poluentes. A estrutura utiliza bombas de alta pressão, garantindo agilidade ao reabastecimento sem comprometer a rotina dos transportadores.
Nos próximos meses, o empreendimento passará a ofertar também biometano, produzido a partir do tratamento de resíduos orgânicos no aterro sanitário de Ponta Grossa. O combustível renovável permitirá que caminhões percorram o trajeto de ida e volta até o Porto de Paranaguá sem depender de diesel, reduzindo custos operacionais e emissões de carbono.
Para Rodrigo Bogacz, CEO da Gas Futuro, o biometano reforça o papel do Paraná como hub logístico e energético. “O GNV já é um combustível de transição competitivo. Com o biometano, avançamos para a energia renovável na prática, fortalecendo a economia circular e garantindo autonomia às transportadoras”, afirma o executivo.
Complexo reúne serviços para transporte e turismo
A Parada Vendrami ocupa 42 mil m² no km 510+500 da BR-376, um dos trechos mais movimentados do Sul do país. São 5,5 mil m² de área construída que incluem restaurantes, lojas, escritórios, lavanderia, seguradoras, serviços de frete e espaço de descanso para motoristas. O estacionamento comporta mais de 400 veículos entre caminhões, ônibus e automóveis.
Vinicius Vendrami Malucelli, CEO da Parada Vendrami, destaca que o projeto nasceu para atender não apenas caminhoneiros, mas também turistas e viajantes que cruzam o estado. “Ponta Grossa está no coração da rota que liga o interior e a capital ao Porto de Paranaguá. Faltava um empreendimento que oferecesse conforto, segurança e infraestrutura completa. Agora entregamos essa solução”, explica.
A conveniência Shell Café já entrou em operação no local, e um posto Shell de combustíveis líquidos de grande porte, também administrado pela Rede Azul, deve ser inaugurado em breve. Outras facilidades, como hotel e oficinas rápidas, serão acrescentadas de forma gradual.
Benefícios econômicos e logísticos
O investimento privado reforça a vocação industrial do município, que abriga o segundo maior distrito produtivo do estado. Com a oferta de GNV e, em breve, de biometano, empresas instaladas na região ganham alternativa energética mais barata e previsível em comparação ao diesel, minimizando impactos da volatilidade internacional do petróleo.
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Imagem: Ismanya Iasmym Nalim Guimarães
Do ponto de vista logístico, a alta vazão de abastecimento reduz filas e tempo parado, fator decisivo para transportadoras que atuam em rotas de exportação. O corredor Ponta Grossa-Paranaguá concentra expressivo volume de cargas agrícolas, industriais e de contêineres, sendo estratégico para o agronegócio e para a balança comercial.
Além disso, o modelo adotado pela Gas Futuro abre caminho para parcerias com cooperativas de reciclagem e prefeituras na destinação adequada de resíduos urbanos, reforçando a sinergia entre setor privado e administrações locais.
Próximos passos e expectativa de expansão
A companhia estuda replicar o formato em outras rodovias de grande circulação, aproveitando a experiência adquirida em Ponta Grossa. A meta é criar corredores verdes que interliguem as regiões Sul e Sudeste, estimulando a renovação de frotas e a adoção de motores a gás por fabricantes de veículos pesados.
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Em síntese, o novo posto de GNV da Gas Futuro marca um passo concreto rumo a combustíveis mais limpos e competitivos no transporte de cargas. Com capacidade recorde e oferta futura de biometano, o empreendimento reforça a eficiência da iniciativa privada e posiciona o Paraná como protagonista na transição energética do modal rodoviário. Aproveite para compartilhar esta informação e acompanhar nossas próximas reportagens sobre logística e infraestrutura.
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