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Lula relança programa de gás subsidiado e volta a culpar Bolsonaro por “desajuste” do país

Política

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou nesta quinta-feira (4) o programa Gás do Povo, iniciativa que promete distribuir botijões a preço simbólico para famílias inscritas em programas sociais. No mesmo palanque, em uma comunidade de Belo Horizonte, o chefe do Executivo retomou os ataques ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e responsabilizou a gestão anterior pelo que classificou como “país um pouco desajustado”.

Programa prevê R$ 5 bilhões em 2026

De acordo com o anúncio oficial, o Gás do Povo pretende atender 15,5 milhões de lares em 2026. O orçamento reservado para o subsídio é de R$ 5 bilhões, valor que será direcionado a beneficiários do Bolsa Família e de outros programas de transferência de renda. Durante o discurso, Lula argumentou que a ajuda é “obrigação do governo” e citou a Constituição para defender o gasto público.

Na prática, o modelo proposto é simples: famílias elegíveis receberão um vale para aquisição de botijões de 13 kg. Segundo Lula, o produto sai das refinarias da Petrobras por R$ 37, porém chega ao consumidor por até R$ 150. O presidente criticou a margem praticada por revendedores privados e indicou que o subsídio atuará sobre essa diferença.

A cerimônia ocorreu sem a presença do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Aliado de Bolsonaro, Zema não foi convidado, de acordo com interlocutores do Palácio do Planalto. O palco ficou restrito a ministros, deputados petistas e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apontado nos bastidores como potencial candidato ao governo mineiro com apoio do PT.

Tônica do discurso: críticas à gestão anterior

Mais do que apresentar detalhes do programa, Lula usou a oportunidade para disparar contra o antecessor. Ele afirmou que “encontrou o país destruído” e questionou projetos tocados pela gestão Bolsonaro, citando o extinto programa habitacional Casa Verde e Amarela. O petista voltou a declarar que os dois primeiros anos de seu terceiro mandato foram dedicados a “reconstruir ações desmontadas” pelo governo anterior.

O tom chegou a picos de agressividade quando Lula ironizou o slogan “verde e amarelo” usado por adversários: “Eles podem ter sangue amarelo; o meu é vermelho, cor do sangue de toda humanidade”, afirmou, arrancando aplausos da plateia formada majoritariamente por militantes.

Pacheco seguiu a mesma linha. Em fala alinhada ao Planalto, o senador afirmou que a democracia foi “atacada e vilipendiada” e exaltou a vitória do PT em 2022 como resposta popular a supostas ameaças golpistas. O discurso foi interpretado como gesto de aproximação ao eleitorado petista mineiro em ano pré-eleitoral.

Julgamento de Bolsonaro avança no STF

Os ataques públicos ocorrem na mesma semana em que o Supremo Tribunal Federal abriu sessão para julgar Jair Bolsonaro por suposto envolvimento em planos de golpe de Estado após a eleição de 2022. A Procuradoria-Geral da República sustenta que o esquema começou a ser arquitetado em 2021, mas a defesa do ex-presidente nega qualquer participação e aponta ausência de provas diretas. Os advogados também questionam a delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, alegando “omissões e divergências”.

Para apoiadores de Bolsonaro, o processo é parte de uma perseguição política que coincide com a intensificação das agendas de governo voltadas ao eleitorado de baixa renda. Já o Planalto sustenta que o julgamento reforça a necessidade de defender instituições e legitimar programas sociais como o Gás do Povo.

Impacto e próximos passos

Com a promessa de aliviar o orçamento de milhões de famílias, o Gás do Povo amplia o portfólio de benefícios financiados pelo Tesouro Nacional. A iniciativa, entretanto, já desperta críticas de economistas liberais, que alertam para o aumento de despesas obrigatórias em ano pré-eleitoral. A execução do projeto exigirá regulamentação sobre critérios de elegibilidade, logística de distribuição e fiscalização para evitar fraudes.

Independentemente dos desafios, o lançamento confirmou a estratégia do Planalto de associar políticas de subsídio a discursos que miram diretamente o adversário político. Enquanto o julgamento de Bolsonaro segue no STF, o governo pretende percorrer outros estados para divulgar programas sociais, mesmo sem a presença de governadores que compõem a oposição.

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Em resumo, o governo apresentou um pacote de R$ 5 bilhões para subsidiar o gás de cozinha, mas transformou a cerimônia em palanque contra Bolsonaro. Continue acompanhando nossas publicações e receba em primeira mão as atualizações que impactam o seu dia a dia.

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