Milhares de brasileiros foram às ruas no domingo, 7 de Setembro de 2025, para protestar contra decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF) e exigir anistia aos detidos pelos acontecimentos de 8 de Janeiro. Sob o lema “Reaja, Brasil”, os atos ocorreram em dezenas de cidades e reuniram apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, parlamentares da oposição e representantes de movimentos civis.
Brasília concentra atos pela anistia
Na Esplanada dos Ministérios, famílias inteiras carregaram bandeiras nacionais, faixas e cartazes direcionados ao ministro Alexandre de Moraes, atual relator dos processos relativos ao 8 de Janeiro. Um boneco inflável representando o magistrado atrás das grades tornou-se o principal ponto de fotos. Para o idealizador da peça, a criatividade simboliza “quem realmente cometeu abusos contra a Constituição” – frase repetida em alto-falantes durante a mobilização.
Muitos manifestantes vestiram verde-amarelo, enquanto ambulantes venderam bandeiras e acessórios patrióticos em toda a extensão da via. Entre eles, Marcos, morador do Distrito Federal, usou fantasia alusiva à perda de liberdades individuais. Ele afirmou que a caracterização serve para “alertar a população sobre o risco de censura e perseguição política”.
A manifestação contou também com depoimentos de familiares de presos. Luíza Cunha, filha de Clézio Cunha — detido em 8 de Janeiro e falecido na prisão — discursou pedindo celeridade no Congresso para votar um projeto de anistia já protocolado por deputados oposicionistas.
Policiais militares acompanharam todo o trajeto, mas nenhuma ocorrência relevante foi registrada até o fim da manhã. Os organizadores estimaram público superior a 100 mil pessoas; a Secretaria de Segurança do DF não divulgou números oficiais.
Goiânia reforça mobilização nacional
No Centro de Goiânia (GO), milhares de apoiadores ocuparam avenidas com trio elétrico e caminhões plotados com a frase “Anistia Já”. O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) discursou sobre a necessidade de “restabelecer o devido processo legal” e protocolar um pedido de impeachment de Moraes, alegando “violação reiterada de garantias fundamentais”.
Imagens aéreas mostraram a via principal da capital goiana completamente tomada por manifestantes que erguiam cartazes contra o STF. Em meio ao público havia participantes fantasiados com a máscara do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, símbolo de resistência conservadora entre simpatizantes brasileiros.
O esquema de segurança local mobilizou policiais militares e guardas municipais, mas o ato transcorreu sem conflitos. De acordo com o gabinete do deputado, cerca de 30 mil pessoas circularam pela área ao longo da manhã.
Pautas e próximos passos
Além da anistia aos mais de 1,3 mil investigados pelo 8 de Janeiro, os manifestantes cobraram do Congresso:


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Imagem: Aline Rechmann
- Instalação de comissão parlamentar mista para analisar supostos abusos de autoridade cometidos pelo STF;
- Votação do projeto que criminaliza a censura estatal nas redes sociais;
- Agilidade nos pedidos de impeachment de ministros que desrespeitarem a Constituição.
Parlamentares da oposição pretendem protocolar novo requerimento de impeachment de Alexandre de Moraes ainda nesta semana, citando decisões monocráticas que, segundo eles, suprimem prerrogativas do Legislativo e cerceiam a liberdade de expressão. Já o governo federal manteve silêncio sobre os protestos, enquanto aliados do STF classificaram os atos como “pressão política sem fundamento jurídico”.
Organização e adesão em outras capitais
Cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Salvador também registraram concentrações. Em todas elas, o mote principal foi a defesa das liberdades individuais, com ênfase no direito de manifestação pacífica. Os organizadores destacaram que novas mobilizações poderão ocorrer em data ainda não definida, a depender da resposta do Parlamento.
O 7 de Setembro consolidou-se, assim, como data estratégica para grupos conservadores reforçarem pautas institucionais, mantendo a pressão sobre o Congresso e o Judiciário por mudanças na condução dos processos referentes ao 8 de Janeiro.
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Em síntese, a mobilização deste 7 de Setembro mostrou força popular em defesa da anistia e contra decisões consideradas abusivas do STF. Se você quer continuar informado e participar ativamente do debate, compartilhe este conteúdo e siga acompanhando nossas atualizações.
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