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Sabino confirma saída e expõe fragilidade da base de Lula no União Brasil

Política

Brasília — O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), comunicou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira (19), que entregará o cargo assim que o chefe do Executivo retornar dos Estados Unidos. A decisão segue o ultimato do União Brasil, que determinou a entrega de todas as posições ocupadas por filiados da sigla na Esplanada em até 24 horas.

Reunião no Alvorada define cronograma da saída

Sabino esteve no Palácio da Alvorada por cerca de 1h30. Na conversa, explicou a Lula os termos apresentados pela direção do partido na quinta-feira (18) e antecipou que apresentará carta de demissão depois da viagem presidencial a Nova York, para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. Lula embarca no domingo (21) e só retorna na quinta-feira (25).

Ainda segundo relatos, o ministro alegou possuir compromissos previamente agendados até o início da próxima semana. Dessa forma, permaneceu no posto de forma provisória, mas sem expectativa de reversão do quadro. O presidente ouviu os argumentos e não sinalizou veto ao desligamento.

Interesse em permanecer esbarrou em ultimato coletivo

Apesar da determinação partidária, Sabino vinha buscando alternativas para se manter no governo. No início de setembro, chegou a informar a Lula que poderia se licenciar do União Brasil como medida de conciliação. O plano não prosperou diante da escalada da tensão interna na legenda.

O movimento coordenado pelo comando nacional do partido incluiu ordem de entrega de todos os cargos ocupados por filiados, excluindo apenas indicações de aliados diretos do senador Davi Alcolumbre (União-AP). Assim, os ministros Waldez Góes (Integração Nacional) e Juscelino Filho (Comunicações) permanecem, pois contam com apoio pessoal de Alcolumbre, aliado que não aderiu ao rompimento.

Impacto eleitoral no Pará e na COP30

Deputado federal licenciado pelo Pará, Sabino tinha ambição de concorrer ao Senado em 2026 na mesma chapa do governador Helder Barbalho (MDB). Interlocutores afirmam que Lula já indicara respaldo à pretensão, reforçando o interesse do ministro em seguir no Executivo. No pleito de 2022, o presidente obteve 54% dos votos no estado, cifra considerada relevante para o futuro arranjo político local.

Dentro do Ministério do Turismo, Sabino liderava os preparativos para a COP30, que ocorrerá em Belém, em novembro. A troca de comando pode desacelerar a agenda de planejamento do evento, centrada na infraestrutura hoteleira e nos investimentos em mobilidade urbana.

Repercussão na base governista

O afastamento de Sabino amplia as dificuldades do Palácio do Planalto para manter maioria estável na Câmara. O União Brasil detém 59 deputados e possui votos decisivos em projetos econômicos de interesse do governo. Sem a pasta do Turismo, a legenda fortalece posição de independência, enquanto o Planalto perde um canal direto de negociação com bancadas do Norte.

Analistas do Congresso observam que a manutenção de Waldez Góes e Juscelino Filho indica estratégia de Lula de preservar pontes com Alcolumbre, mas evidencia fragmentação dentro do União Brasil. O resultado imediato é maior incerteza nas votações de temas fiscais que exigem quórum qualificado.

Próximos passos

Segundo pessoas próximas ao ministro, a carta de demissão será redigida antes da partida de Lula a Nova York e formalizada tão logo o presidente desembarque em Brasília. No documento, Sabino deverá agradecer a confiança, listar avanços em projetos turísticos e reafirmar compromisso com a COP30 durante o período de transição.

No Planalto, o cenário mais provável é que o Ministério do Turismo permaneça vago até que Lula conclua negociações com outras legendas ou decida se nomeia um técnico de perfil neutro. Parlamentares do Centrão já se movimentam de olho na cadeira, enxergando a vaga como moeda de troca para reforço de apoio às pautas econômicas.

Com a saída de Celso Sabino, o governo consolida a perda de um interlocutor alinhado ao mercado e ao setor de serviços, além de expor novamente a fragilidade de uma coalizão multi-partidária que depende de acordos pontuais para avançar projetos estratégicos.

Para acompanhar outros desdobramentos da crise política e os próximos movimentos no Congresso, acesse a seção dedicada em Política e mantenha-se informado.

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Em resumo, o iminente pedido de demissão de Celso Sabino reflete a pressão do União Brasil sobre o Planalto e aprofunda a instabilidade da base aliada. Continue acompanhando nossas atualizações e compartilhe este conteúdo para manter seus contatos informados.

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