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PT aciona PGR após deputada chamar Lula de “corrupto de nove dedos”

Política

Brasília, 24 de setembro de 2025 – A Procuradoria-Geral da República recebeu pedido de investigação contra a deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) depois de declarações dirigidas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a entrega de uma viatura policial em Criciúma (SC). A representação foi encaminhada pelos deputados Pedro Uczai (PT-SC) e Ana Paula Lima (PT-SC), que apontam indícios de crimes contra a honra, propaganda eleitoral antecipada e possível improbidade administrativa.

Representação no Ministério Público

O documento protocolado pelos parlamentares petistas solicita à PGR a abertura de apurações nas esferas criminal, administrativa, eleitoral e disciplinar. Eles pedem também que a Controladoria-Geral da União examine eventual ofensa ao princípio da impessoalidade, previsto no artigo 37 da Constituição, já que a entrega do veículo oficial teria sido usada para autopromoção da deputada.

No vídeo gravado no ato, Zanatta afirmou desejar que a viatura “prenda o maior corrupto do Brasil, o nove dedos”, referência a Lula. Segundo a representação, a fala atribui explicitamente ao presidente o crime de corrupção, configurando calúnia. Os petistas sustentam ainda que a imunidade parlamentar não cobre manifestações consideradas desconectadas da atividade legislativa, conforme precedentes do Supremo Tribunal Federal.

Além do aspecto criminal, Uczai e Ana Paula Lima alegam que o pronunciamento de Zanatta caracteriza propaganda eleitoral extemporânea, proibida pelo artigo 36 da Lei 9.504/1997. Para eles, o vídeo procurou exaltar a imagem da deputada diante do eleitorado fora do período permitido de campanha.

Defesa da deputada e reação no PL

Procurada, Júlia Zanatta classificou as acusações como tentativa do PT de “deslegitimar” seu mandato. A parlamentar argumenta que a viatura foi adquirida com recursos de emenda individual, portanto fruto de “prestação de contas” ao contribuinte. Segundo ela, não houve crime e a iniciativa dos adversários busca calar vozes oposicionistas.

O advogado e marido da deputada, Guilherme Colombo, divulgou vídeo em que atribui a ofensiva judicial a uma “cartilha petista” voltada a intimidar opositores. Colombo cita gastos da deputada Ana Paula Lima com divulgação parlamentar – mais de R$ 326 mil em 2024, segundo dados oficiais – para sustentar que os próprios autores da ação recorrem a publicidade financiada pelo erário.

Nos bastidores do PL, a avaliação é de que o processo reforça o discurso de perseguição à direita. Dirigentes da sigla consideram que a fala de Zanatta se insere no contexto de liberdade de expressão de parlamentares, embora reconheçam que o caso deve ser monitorado para evitar desdobramentos judiciais maiores.

Episódio anterior envolvendo filha no plenário

Esta não é a primeira vez que a deputada catarinense entra em choque com partidos de esquerda. Em agosto, ela levou a filha bebê para a ocupação do plenário da Câmara durante protesto após a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. O deputado Reimont (PT-RJ) acionou o Conselho Tutelar, alegando violação ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Zanatta afirmou ter levado a criança para amamentação e chamou a reação de “exagerada”.

Próximos passos da investigação

Cabe agora à PGR analisar o pedido e decidir se instaura inquérito. Caso avance, o órgão poderá requisitar informações à Controladoria-Geral da União e ao Ministério Público Eleitoral sobre possível propaganda antecipada. Se houver indícios de crime de calúnia, a deputada poderá responder perante o Supremo Tribunal Federal, foro competente para membros do Congresso.

Até o momento, não há prazo definido para manifestação da Procuradoria. Zanatta afirma que seguirá “trabalhando por Santa Catarina” e que não se intimidará com ações judiciais. Os deputados petistas não comentaram publicamente além do conteúdo da representação.

Para acompanhar outras movimentações no Congresso, acesse a nossa seção de Política.

Em síntese, o embate jurídico entre Júlia Zanatta e parlamentares do PT coloca em discussão os limites da imunidade parlamentar e da propaganda eleitoral fora de época. Acompanhe os desdobramentos e compartilhe esta reportagem para manter mais cidadãos informados.

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