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Relato de ameaça acelera prisão do “Careca do INSS” por fraude bilionária

Política

São Paulo — Um ex-funcionário de Carlos Camilo Antunes, apelidado de “Careca do INSS”, declarou à Polícia Civil ter sido ameaçado de morte pelo empresário durante uma reunião realizada em 2 de setembro de 2025, no bairro de Perdizes. O depoimento, registrado no 23º Distrito Policial, foi incorporado ao pedido de prisão preventiva apresentado pela Polícia Federal e aceito pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em 12 de setembro.

Testemunha narra pressão para entregar aparelhos eletrônicos

De acordo com o boletim de ocorrência, Antunes procurou o ex-colaborador para exigir a devolução de celulares, notebooks e um iPad contendo informações consideradas sigilosas sobre seus negócios. Ainda segundo o relato, a conversa teria escalado em tom e volume até que o empresário, aos gritos, proferiu a ameaça: “Se você não me entregar os aparelhos e abrir a boca, vou meter uma bala na sua cabeça”.

Assim que as agressões verbais começaram, a suposta vítima tentou deixar o recinto, mas foi impedida. O ex-funcionário afirmou que apenas conseguiu sair quando a discussão cessou. O episódio foi citado nesta semana na CPI do INSS, que apura um esquema de desvios bilionários no instituto.

Ameaça sustenta pedido de prisão aprovado pelo STF

A Polícia Federal utilizou o depoimento para fundamentar o argumento de que Antunes estaria intimidando testemunhas e, portanto, atrapalhando as investigações. Ao deferir a prisão, o ministro Alexandre de Moraes concordou com a necessidade de preservar a integridade dos envolvidos e garantir o avanço das diligências.

Durante sessão da comissão mista no Congresso, o relator deputado Alfredo Gaspar (União-AL) confrontou o empresário sobre a ameaça. Gaspar questionou “qual seria a responsabilidade” de Antunes caso a testemunha fosse “alvejadas por balas assassinas”. O acusado preferiu permanecer em silêncio, amparado por habeas corpus que lhe permite não se autoincriminar.

Defesa aponta tentativa de extorsão e furto de veículos

No início da mesma audiência, o empresário negou todas as acusações e afirmou ser alvo de uma “tentativa de extorsão frustrada”. Diz ainda que o ex-funcionário, insatisfeito após supostas cobranças sem resultado, teria furtado veículos de sua propriedade — fato que, segundo Antunes, já foi objeto de boletim de ocorrência e decisão favorável na Justiça Estadual paulista.

“Sou empreendedor dedicado, construí meu patrimônio honestamente e não possuo relação com governos”, declarou Antunes ao colegiado. Ele acrescentou confiar que “a verdade prevalecerá” e se disse interessado em colaborar, apesar de sua defesa técnica orientá-lo a manter silêncio público sobre detalhes do processo.

Investigação mira desvio de recursos de aposentados

O Ministério Público e a Polícia Federal apontam Carlos Camilo Antunes como um dos principais operadores do suposto esquema que teria desviado recursos do Instituto Nacional do Seguro Social. Segundo investigações preliminares, empresas ligadas ao empresário teriam movimentado valores expressivos por meio de contratos suspeitos, especialmente na concessão indevida de benefícios previdenciários.

A CPI analisa ainda possíveis vínculos entre negócios da família de um senador e firmas associadas a Antunes. Os parlamentares buscam estabelecer se houve tráfico de influência ou favorecimento político para viabilizar as fraudes. Até o momento, documentos apreendidos em busca e apreensão seguem sob perícia da Polícia Federal.

Direito de defesa e presunção de inocência

Apesar da gravidade das acusações, a legislação brasileira assegura ao investigado a presunção de inocência e o pleno direito de defesa. Especialistas em direito penal observam que ameaças a testemunhas, quando confirmadas, podem reforçar a necessidade de prisão preventiva para garantir a ordem pública e impedir a obstrução da Justiça. No entanto, caberá ao Ministério Público comprovar, em juízo, tanto a ameaça quanto a participação de Antunes no esquema financeiro.

O processo corre em sigilo, e novas oitivas devem ocorrer nas próximas semanas. Peritos focam na análise dos dispositivos eletrônicos mencionados pelo ex-funcionário, pois podem conter mensagens e planilhas que detalham o fluxo de recursos.

Para o leitor que acompanha casos envolvendo recursos públicos, a seção Política traz atualizações diárias sobre investigações e decisões judiciais de impacto nacional.

Resumo: o depoimento de um ex-funcionário que diz ter sido ameaçado de morte serviu de base para a prisão preventiva de Carlos Camilo Antunes, investigado por fraudes no INSS. O empresário nega crimes, atribui o relato a tentativa de extorsão e aguarda desdobramentos judiciais. Acompanhe nossos próximos artigos para entender como o Judiciário decidirá sobre as acusações e os possíveis ressarcimentos aos cofres públicos.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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