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Paulo Figueiredo cobra anistia total e confronta Ciro Nogueira sobre STF

Política

O jornalista Paulo Figueiredo intensificou o debate interno no campo conservador ao defender, em suas redes sociais, anistia ampla, geral e irrestrita para os condenados pelos atos de 8 de Janeiro. Segundo ele, apenas o perdão completo encerraria as tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, agravadas após sanções aplicadas a autoridades brasileiras.

Choque de visões sobre o caminho da direita

A declaração de Figueiredo foi uma resposta direta ao senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-chefe da Casa Civil no governo Jair Bolsonaro. Em postagem na plataforma X, o parlamentar pediu “bom senso” e unificação da direita visando às eleições de 2026, advertindo que a fragmentação pode comprometer uma disputa eleitoral considerada favorável ao campo conservador.

Figueiredo ironizou quem aposta em negociações entre Congresso, STF e Executivo. Para o jornalista, propostas de redução de penas ou acordos parlamentares são “soluções intermediárias” incapazes de pacificar o cenário. Ele classificou como “sem noção” os que defendem essa via e reiterou que a única saída viável envolve a concessão de anistia total aos envolvidos no 8 de Janeiro.

O debate se dá em meio a conjecturas sobre a sucessão de Jair Bolsonaro, que permanece inelegível e cumpre prisão domiciliar em Brasília. Caso a situação jurídica do ex-presidente não se modifique, cresce a discussão sobre quem liderará o bloco conservador em 2026.

Movimentações de Bolsonaro, Eduardo e Tarcísio

Na quinta-feira, 25 de setembro, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), reuniu-se nos Estados Unidos com Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Paulo Figueiredo. A foto do encontro, publicada nas redes sociais pelo deputado, veio acompanhada da legenda: “Todos pela anistia”. A imagem indica alinhamento entre o grupo mais próximo de Bolsonaro e a defesa intransigente do perdão irrestrito.

Eduardo Bolsonaro já anunciou publicamente que disputará a Presidência caso o pai permaneça impedido. A possibilidade aprofunda divisões no entorno do ex-presidente: enquanto Eduardo e aliados insistem em enfrentar o STF, setores do centrão, representados por Ciro Nogueira, buscam manter pontes institucionais e avaliam nomes alternativos.

Nesse contexto, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), surge como preferido de lideranças do centrão para disputar o Palácio do Planalto. Tarcísio tem reunião marcada com Jair Bolsonaro para segunda-feira, 29 de setembro, na residência do ex-presidente, em encontro autorizado pelo Supremo Tribunal Federal. A conversa é vista como decisiva para a recomposição de forças e definição do candidato conservador.

Apelos por unidade e temores de fragmentação

Na sexta-feira, 26 de setembro, Ciro Nogueira reforçou seu apelo nas redes: “Ou nos unificamos ou vamos jogar fora uma eleição ganha outra vez”. O senador alertou que divergências internas podem transformar integrantes da direita em “cabos eleitorais” de adversários como PT e PSOL.

Apesar do chamado à conciliação, permanece a disputa de estratégia. Enquanto a corrente liderada por Figueiredo e Eduardo Bolsonaro prega confronto firme e anistia total como pré-condição para qualquer diálogo, parlamentares ligados ao centrão defendem negociações graduais que reduzam tensões com o STF e abram espaço para uma candidatura moderada.

Analistas apontam que a falta de convergência pode impactar não só a eleição presidencial, mas também as composições estaduais e federais em 2026. O fator anistia converteu-se em teste de unidade: para uns, é ponto inegociável; para outros, tema a ser tratado no âmbito congressual.

Próximos passos e cenário em aberto

A reunião entre Bolsonaro e Tarcísio deverá indicar se o ex-presidente manterá apoio ao governador paulista ou reforçará o nome do próprio filho. Paralelamente, o tema da anistia seguirá no centro da pauta, dividindo lideranças conservadoras entre estratégia de conciliação e postura de enfrentamento.

Até lá, as redes sociais permanecem como principal arena de debate. Ciro Nogueira continuará pressionando por coesão, enquanto Paulo Figueiredo insiste que “sem anistia ampla não há pacificação”. O desenlace dessa disputa interna definirá o rumo da direita nas eleições de 2026.

Se você quer acompanhar outras movimentações no cenário político, confira também análises e atualizações em nossa seção de Política.

Em resumo, o impasse sobre anistia escancara divergências estratégicas no campo conservador e deixa em aberto quem liderará o bloco em 2026. Acompanhe nossos próximos conteúdos e fique por dentro das decisões que moldarão a corrida presidencial.

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