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Atentado mata Charlie Kirk e choca base conservadora norte-americana

Política

Washington, 10 de setembro de 2025 – Charlie Kirk, 31 anos, figura de proa da nova geração conservadora dos Estados Unidos, foi assassinado a tiros durante um evento na Universidade do Vale de Utah na tarde desta quarta-feira. Fundador da Turning Point USA (TPUSA) e próximo do ex-presidente Donald Trump, o ativista deixa esposa e dois filhos.

O que ocorreu no campus de Utah

O ataque aconteceu quando Kirk respondia a perguntas de alunos em mais uma etapa da turnê “O Retorno da América”, série de encontros criada para contestar o que o organizador classificava como “desinformação progressista” dentro das salas de aula. Segundo a polícia local, o atirador abriu fogo poucos minutos depois do início do debate. Equipes de emergência tentaram reanimar o palestrante, mas ele não resistiu aos ferimentos.

As autoridades ainda investigam a motivação do autor, detido no próprio campus. Testemunhas relatam que o estudante responsável pelo disparo gritava palavras de ordem contra a “supremacia branca” antes de sacar a arma. O porte de armas em Utah segue legislação estadual que permite o armamento sob determinadas condições, mas a universidade proíbe que armas entrem em auditórios sem autorização prévia.

Liderança precoce e influência nacional

Nascido em 14 de outubro de 1993, no subúrbio de Chicago, Charlie Kirk optou pelo ativismo político logo após concluir o ensino médio. Com o incentivo do empresário Bill Montgomery, cofundou a TPUSA em 2012 com a meta declarada de expandir valores como livre mercado, governo limitado e liberdades individuais entre estudantes. Hoje, a entidade marca presença em mais de 3,5 mil escolas e universidades, cobrindo todos os 50 estados norte-americanos.

O crescimento acelerado foi impulsionado por campanhas digitais de grande alcance e eventos presenciais que lotavam auditórios. Nas redes sociais, o comunicador acumulava mais de 12 milhões de seguidores somando X (antigo Twitter) e Instagram. Esse alcance ajudou a consolidar o movimento conservador entre jovens, segmento historicamente dominado pela esquerda em campi universitários.

Aproximação com Trump e agenda patriótica

A partir da eleição de 2016, Kirk se tornou voz frequente em defesa de Donald Trump. O então presidente chegou a nomeá-lo para uma comissão federal voltada à “educação patriótica”, além de elogiá-lo em diversos comícios. Após o atentado, Trump divulgou nota oficial pela Casa Branca: “O lendário Charlie Kirk está morto. Ninguém compreendia melhor o coração da juventude americana. Melania e eu enviamos pêsames à esposa Erika e à família. Charlie, nós te amamos”.

A agenda do palestrante girava em torno de temas como liberdade de expressão, crítica ao ativismo judiciário e oposição às políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI). Em setembro do ano passado, sua participação em um debate gravado pelo canal Jubilee Media – em que enfrentou 25 estudantes de esquerda – alcançou mais de 31 milhões de visualizações e projetou ainda mais seu nome fora da bolha conservadora.

Trajetória marcada por mobilização juvenil

Antes da fama nacional, Kirk já demonstrava habilidade de organização quando liderou um boicote estudantil contra o aumento de preços na lanchonete de sua escola, usando o então recém-criado Facebook como plataforma de protesto. Ele chegou a frequentar uma faculdade comunitária em Chicago, mas abandonou o curso para se dedicar integralmente à política, mantendo formação autodidata por meio de leituras de autores conservadores.

Em 2019, recebeu título honorário de Doutor em Humanidades pela Liberty University, instituição batista da Virgínia. No mesmo período, intensificou a ligação com personalidades estrangeiras, entre elas o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que entrevistou em 2023 sobre redução de homicídios e liberdade religiosa no Brasil.

Repercussão e próximos passos

O assassinato de Charlie Kirk reacendeu o debate sobre segurança em campi universitários e liberdade de expressão. Parlamentares republicanos cobraram esclarecimentos imediatos, enquanto dirigentes democratas reforçaram pedidos por controle mais rígido de armas. A TPUSA divulgou nota anunciando luto oficial e prometeu manter a agenda de eventos “em honra ao legado de coragem e serviço” de seu fundador.

Enquanto a investigação prossegue, a universidade trabalha para retomar as aulas presenciais na próxima semana, reforçando a presença de seguranças nos portões de acesso. Já a família do ativista ainda não divulgou detalhes sobre velório e sepultamento.

Para acompanhar outras movimentações no cenário político norte-americano, confira também o conteúdo da seção de Política em nosso portal.

Charlie Kirk transformou o engajamento juvenil conservador e deixa uma estrutura que continuará influenciando eleições locais e nacionais. Acompanhe nossas atualizações e receba em primeira mão as novas informações sobre a investigação. Participe, compartilhe e mantenha-se informado.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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