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Belarus solta 52 presos após carta de Trump e acena para reaproximação com EUA

Política

Belarus libertou 52 prisioneiros de várias nacionalidades nesta quinta-feira (11), atendendo a um pedido direto do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os detidos seguem para a Lituânia acompanhados de uma delegação norte-americana que conduziu as negociações em Minsk, conforme informou um porta-voz da Embaixada dos EUA em Vilnius.

Ação diplomática conduzida por aliados de Trump

A missão foi liderada por John Coale, assistente-adjunto de Trump e advogado do republicano. Segundo o porta-voz, o grupo deixou a capital belarussa na manhã de hoje com os 52 libertados, entre eles 14 estrangeiros da Lituânia, Letônia, Polônia, França, Reino Unido e Alemanha.

Coale entregou ao presidente Alexander Lukashenko uma carta assinada simplesmente como “Donald”. O gesto foi descrito pelo advogado como “um raro ato de amizade pessoal”. Na correspondência, o ex-chefe da Casa Branca solicitou a libertação de 1.300 a 1.400 detentos e manifestou interesse em reabrir a embaixada norte-americana em Minsk, fechada desde 2008.

Lukashenko, que governa o país há mais de três décadas, classificou a proposta de Trump como uma oportunidade para um acordo “global”. O líder belarusso elogiou o republicano, afirmando que ele busca um entendimento de paz para a Ucrânia, e disse estar aberto a ampliar a cooperação bilateral.

Maior anistia desde o início das sanções

O total de 52 libertados representa o maior grupo beneficiado por Lukashenko até o momento, embora ainda longe do número pleiteado por Trump. Nos últimos anos, o governo belarusso enfrentou sanções econômicas e isolamento por parte do Ocidente, cenário que agora pode começar a mudar.

Autoridades norte-americanas avaliam que o gesto abre caminho para a retomada de relações suspensas desde que Minsk foi acusada de violações de direitos humanos e fraudes eleitorais. A libertação ocorre após sucessivas declarações públicas de Trump em apoio a Lukashenko, a quem descreveu recentemente como “um líder forte e respeitado”.

Contexto regional de tensão militar

O movimento de Minsk acontece em meio ao conflito entre Rússia e Ucrânia. Na quarta-feira (10), a Polônia — país vizinho e integrante da Otan — abateu drones russos que violaram seu espaço aéreo. Para esta sexta-feira (12) está previsto um grande exercício militar conjunto entre as forças russas e belarussas.

Belarus faz fronteira com três membros da Otan (Polônia, Lituânia e Letônia) e com a Ucrânia. Embora Lukashenko tenha permitido que Moscou utilizasse território belarusso para a ofensiva iniciada em fevereiro de 2022, o Exército belarusso não participa diretamente dos combates.

Próximos passos nas relações Minsk–Washington

De acordo com informações repassadas pela agência estatal Belta, Lukashenko sinalizou disposição para discutir novas liberações, condicionando futuros entendimentos a garantias de que os soltos não “travarão guerra” contra o Estado. A Embaixada dos EUA em Vilnius não divulgou prazos para a eventual reabertura do posto diplomático em Minsk, mas fontes ligadas ao processo afirmam que conversas técnicas já começaram.

Integrantes da equipe de Trump consideram a operação uma demonstração de eficácia do diálogo direto e veem potencial para ampliar a influência norte-americana na região, tradicionalmente alinhada ao Kremlin.

Enquanto isso, familiares dos detentos aguardam em Vilnius a chegada do grupo. Autoridades lituanas ofereceram apoio logístico, ressaltando que o traslado foi coordenado com agências de segurança ocidentais para garantir a integridade dos recém-libertados.

Para acompanhar outros desdobramentos sobre diplomacia e cenário político internacional, visite a seção de Política em nosso portal.

Em síntese, a libertação dos 52 prisioneiros marca o maior gesto de boa-vontade de Lukashenko desde o início das sanções ocidentais e reforça a estratégia de Donald Trump de negociações diretas para alcançar objetivos humanitários e geopolíticos. Continue acompanhando nossas atualizações e receba em primeira mão os próximos passos dessa reaproximação.

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