O cabeça de lista da CDU à Câmara Municipal de Évora, João Oliveira, afirmou neste sábado que o concelho registou, em 12 anos de administração comunista, um crescimento de 12 % no número de empresas e de 36 % no total de trabalhadores contratados. As declarações foram dadas durante ação de campanha realizada no tradicional Mercado 1.º de Maio.
Números apresentados pelo candidato
Segundo João Oliveira, os indicadores citados demonstram o ritmo de expansão econômica local. Ele atribui os resultados não apenas à chegada de grandes fábricas vinculadas ao setor aeronáutico, mas, sobretudo, à instalação de pequenas e médias empresas que atuam em áreas distintas.
Para o candidato da coligação PCP/PEV, a aposta em “economia de base diversificada” protege o município de oscilações setoriais e amplia o aproveitamento dos recursos disponíveis. “Articulando todos os setores, conseguimos defesa contra crises e garantimos melhor uso das potencialidades locais”, declarou.
Oliveira destacou ainda a valorização da produção agrícola eborense como ponto central do programa comunista. Ele citou a existência de mercados municipais — casos do 1.º de Maio e das Corunheiras — e a necessidade de integrar a cadeia produtiva por meio de ações que estimulem transformação industrial e escoamento, como compras governamentais para cantinas escolares.
Projetos para infraestrutura empresarial
Entre as promessas para um futuro mandato está a criação de uma “unidade de apoio à atividade econômica”, voltada a agilizar respostas a empreendedores que atuam nos parques Industrial, Tecnológico e da Aeronáutica. De acordo com Oliveira, o novo setor da prefeitura permitiria atendimento mais rápido a demandas de pavimentação, limpeza, redes de água, esgoto e estacionamento.
Outra proposta envolve a expansão das áreas de acolhimento empresarial. Nesse ponto, o Aeródromo de Évora é listado pelo candidato como “polo estratégico” para o desenvolvimento industrial, devendo receber investimento destinado a captação de novos negócios.
Obras e requalificações citadas
Durante a visita ao mercado, João Oliveira elogiou intervenções recentes conduzidas pela gestão comunista. Ele mencionou a recuperação do Mercado 1.º de Maio e a requalificação do Palácio de D. Manuel, ambos situados próximo à Igreja de São Francisco, à Capela dos Ossos e ao Jardim Público. Na visão do candidato, a concentração desses equipamentos reforça a centralidade cultural de Évora.
Cenário eleitoral
Além de João Oliveira, disputam a chefia do executivo municipal Carlos Zorrinho (PS), Henrique Sim-Sim (coalizão PSD/CDS-PP/PPM), Florbela Fernandes (Movimento Cuidar de Évora), Pedro Ferreira (BE), Ruben Miguéis (Chega) e Fábio Cabaço (Iniciativa Liberal). Atualmente, o governo local é liderado por Carlos Pinto de Sá (CDU) e conta com uma composição equilibrada: dois vereadores da CDU, dois do PS, dois do PSD e um do MCE. Já a mesa da assembleia municipal permanece sob comando socialista.
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Imagem: Internet
Próximos passos e desafios
Ao defender continuidade da gestão comunista, Oliveira sustenta que os avanços apresentados justificam novo mandato. Contudo, o cenário eleitoral conta com concorrentes de diferentes matizes ideológicas que prometem apresentar alternativas para acelerar investimentos, reduzir burocracia e fortalecer o setor privado — temas caros ao eleitorado mais liberal e conservador.
Os debates locais devem girar em torno da eficiência da máquina pública, da atratividade para novos empreendimentos e da manutenção de serviços essenciais. Observadores apontam que o desempenho econômico será elemento decisivo na escolha do próximo prefeito, especialmente após os números divulgados pelo candidato da CDU.
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Em resumo, João Oliveira utiliza dados de crescimento empresarial e de empregos para sustentar a continuidade da administração comunista em Évora, enquanto promete ações focadas na infraestrutura e no apoio direto a empreendedores. Acompanhe nossos próximos conteúdos e saiba como cada candidato planeja impulsionar a economia regional.
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