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Carlos Bolsonaro acelera visitas a Santa Catarina e consolida favoritismo ao Senado

Política

Carlos Bolsonaro intensificou a presença em Santa Catarina e movimentou a corrida eleitoral para o Senado de 2026. O vereador do Rio de Janeiro, filiado ao PL, passou a cumprir agenda frequente no estado e já aparece na liderança das pesquisas de intenção de voto, sinalizando que a direita catarinense caminha para se unir em torno do nome do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Roteiro de viagens reforça ligação com bases catarinenses

Entre junho e setembro, Carlos Bolsonaro visitou municípios estratégicos como Balneário Camboriú, São Pedro de Alcântara e Florianópolis. No Litoral Norte, foi recepcionado pelo irmão, Jair Renan Bolsonaro, conheceu a Câmara Municipal e conversou com correligionários. Em seguida, circulou pelo interior, onde participou de encontros com lideranças locais e conversou com moradores em igrejas e pontos turísticos.

Durante o ato cívico de 7 de Setembro em Florianópolis, Carlos dividiu palanque com o governador Jorginho Mello (PL) e outros parlamentares de direita. A participação fortaleceu a percepção de que o PL estadual trabalha para assegurar duas cadeiras catarinenses alinhadas ao bolsonarismo em 2026: uma destinada ao próprio governador, que encerra o mandato em 2026, e outra ao vereador carioca.

Identidade visual e domicílio eleitoral apontam pré-candidatura

Numa estratégia de marketing, Carlos adotou logomarca que une as bandeiras do Brasil e de Santa Catarina, indicando interesse em disputar pelo estado. A mudança acompanha a declaração de intenção de transferir o domicílio eleitoral para São José, na Grande Florianópolis. Segundo o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, a mudança de residência já ocorreu, atendendo à exigência legal de fixar domicílio seis meses antes do pleito.

Em declarações públicas, o vereador afirma que levará ao Senado a experiência acumulada em 25 anos na Câmara do Rio e os valores conservadores que marcam a trajetória da família. O ex-presidente Jair Bolsonaro também confirmou o plano, dizendo ter alinhado com Jorginho Mello a dobradinha: “Uma vaga é dele e a outra é do Carlos”, afirmou em entrevista.

Pesquisa confirma liderança ampla sobre adversários

Levantamento do instituto Real Time Big Data, encomendado pela Record, mostra Carlos com 45% das intenções de voto. A deputada federal Carol De Toni (PL) aparece em segundo lugar, com 33%, e o atual senador Espiridião Amin (PP) surge com 21%. A pesquisa ouviu 1,2 mil eleitores em 2 e 3 de setembro, margem de erro de três pontos percentuais e confiança de 95%.

O desempenho confirma a força do sobrenome Bolsonaro no estado. Carol De Toni reconheceu, em entrevista à Rádio Cidade FM, que a presença de Carlos na urna “tende a torná-lo o mais votado”. Dentro do PL, porém, há pressão de alas que preferem manter De Toni na disputa, enquanto outras sugerem que Carlos concorra por São Paulo ou Espírito Santo. Até o momento, o apoio popular favorece a permanência dele em solo catarinense.

Reações e críticas não abalam popularidade

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) manifestou-se contra a “importação” de candidatos, alegando que o estado possui lideranças próprias. Apesar disso, o posicionamento da entidade empresarial não refletiu na pesquisa, que manteve Carlos na dianteira. Nos bastidores, aliados atribuem a resistência da Fiesc à proximidade da federação com nomes que orbitam partidos de centro-esquerda.

Para analistas políticos, a trajetória digital de Carlos, apontado como um dos cérebros da campanha presidencial de 2018, pesa a favor do vereador. Ao agregar presença física às redes sociais, ele amplia a capilaridade entre eleitores conservadores, especialmente nos municípios do interior, onde o bolsonarismo mantém forte influência.

Governador é peça-chave para definição da chapa

Jorginho Mello evita confirmar abertamente o favoritismo do vereador, mas admite que o PL trabalha por uma chapa competitiva ao Senado. Em fevereiro, chegou a chamar Carol De Toni de “minha senadora”; já em junho, sinalizou espaço para Carlos. A indefinição deu margem a especulações sobre outras possibilidades de domicílio eleitoral, como Roraima, ideia que perdeu força após a mudança efetiva para São José.

Dentro do partido, a decisão final passa pelo governador, que também avalia a formação de alianças para o governo estadual e para a Câmara dos Deputados. A expectativa é de que o martelo seja batido até o primeiro semestre de 2026, prazo limite para as filiações e mudanças eleitorais.

Cenário aponta consolidação da direita catarinense

Com a eventual candidatura de Carlos Bolsonaro, Santa Catarina tende a manter a hegemonia conservadora no Senado. A popularidade do ex-presidente, que recebeu votação expressiva no estado em 2018 e 2022, continua forte e serve de trunfo para o PL. Além disso, a gestão estadual alinhada a Brasília durante a administração Bolsonaro reforça a identificação do eleitorado com pautas liberais na economia e valores tradicionais na sociedade.

A movimentação de Carlos, portanto, não apenas aquece a disputa, mas também pressiona adversários a reavaliarem estratégias. Enquanto partidos de esquerda buscam nomes de apelo local, o bolsonarismo aposta na força de sua marca nacional para garantir mais um assento no Congresso.

Este cenário dinâmico da política catarinense deve ganhar novos capítulos nos próximos meses. Para acompanhar desdobramentos e análises sobre o tabuleiro eleitoral, confira também a cobertura em nossa seção de Política.

Em resumo, a frequência de viagens, a identidade visual combinando símbolos catarinenses e brasileiros e a transferência de domicílio deixam claro que Carlos Bolsonaro entrou na corrida pelo Senado com vantagem considerável. Caso confirme a candidatura, deverá enfrentar resistência de setores empresariais e disputas internas no PL, mas, até o momento, a base conservadora segue sólida. Continue acompanhando nossos artigos para não perder nenhum lance dessa disputa e compartilhe esta notícia com seus contatos interessados em política.

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