Brasília – O senador Ciro Nogueira (PP-PI) declarou que considera “impossível” o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ficar fora da corrida presidencial de 2026, caso conte com o endosso explícito do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A avaliação foi apresentada nesta terça-feira (30) durante entrevista à GloboNews.
Senador aponta cenário favorável ao governador paulista
Segundo Ciro Nogueira, o quadro político atual coloca Tarcísio de Freitas em posição privilegiada. O parlamentar destacou que o governador possui aproximadamente “40% de desconhecimento” nacional e apresenta “20 pontos percentuais a menos de rejeição que Luiz Inácio Lula da Silva (PT)”, aparecendo empatado com o petista em pesquisas de intenção de voto. Para o presidente do PP, esses indicadores, combinados ao contexto de polarização, tornam a candidatura de Tarcísio “imbatível”.
O senador afirmou que o lançamento de Tarcísio dependerá da construção de uma aliança ampla, envolvendo siglas de centro e o aval de Jair Bolsonaro. “Se criarmos o ambiente político com apoio dos partidos de centro e do presidente Bolsonaro, não tem como ele recusar”, pontuou. Ainda assim, Ciro reconheceu que a decisão final cabe ao governador: “Se ele não quiser, não será candidato. Mas acho impossível isso acontecer”.
Relação com Bolsonaro e composição de chapa
Questionado sobre a possibilidade de compor como vice-presidente numa eventual chapa liderada por Tarcísio, Ciro Nogueira negou interesse pessoal no posto. Ele frisou, porém, que o escolhido para a vice não pode representar aumento de rejeição ao eleitorado. Ao ser indagado se o sobrenome “Bolsonaro” se encaixaria nesse critério, o senador limitou-se a dizer que o vice “não pode trazer rejeição”, sinalizando prudência ao tratar da família do ex-presidente.
Ciro também rechaçou qualquer hipótese de “traição” por parte de Tarcísio. Segundo o senador, o paulista só aceitará a missão se for convocado pelo próprio Bolsonaro, após ouvir lideranças e analisar pesquisas. “Caso receba essa missão de todo o grupo político, não tenho dúvidas de que ele disputa e vence com facilidade”, afirmou.
Ratinho Jr. aparece como alternativa
Na mesma entrevista, o presidente do PP elencou os nomes que considera mais competitivos no campo da direita. Além de Tarcísio, Ciro citou o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), colocado em situação de empate técnico com Lula em levantamentos recentes. Para o senador, a escolha entre ambos dependerá de análises futuras de rejeição e potencial de crescimento.
Ele adicionou que a direita deve “prestar atenção e respeitar as pesquisas”, destacando que a rejeição a Bolsonaro permanece elevada, atribuída por ele ao “tarifaço” adotado pelo governo norte-americano de Donald Trump e defendido publicamente pelo deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Na visão de Ciro, esse fator ainda influencia a percepção do eleitorado em relação ao ex-presidente brasileiro.
Manifestações e narrativa política
Ciro Nogueira minimizou os protestos realizados em 21 de setembro contra a Proposta de Emenda à Constituição conhecida como PEC da Blindagem. Para o senador, houve “histeria” por parte da imprensa e da esquerda, que teriam “pegado carona” na insatisfação popular com a medida. Ele ressaltou que as grandes mobilizações de rua no país, nos últimos anos, foram organizadas majoritariamente por grupos de direita.


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Imagem: Internet
Na avaliação do parlamentar, o governo federal teria aproveitado o debate sobre o tarifaço para recuperar popularidade. Ciro qualificou como “erro de avaliação” do Congresso permitir a criação de uma narrativa contrária à vontade popular sobre o tema.
Próximos passos na construção da candidatura
Ao final da entrevista, o presidente do PP reiterou que a definição do candidato do bloco conservador dependerá de diálogo com Jair Bolsonaro, análise de pesquisas e leitura do sentimento nacional. Apesar da postura pública de Tarcísio, que nega interesse no Planalto, Ciro vê a candidatura como “quase certa” se o ex-presidente e partidos de centro consolidarem apoio ao governador paulista.
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Em síntese, Ciro Nogueira projeta Tarcísio de Freitas como nome central da direita para 2026, condicionado ao respaldo de Jair Bolsonaro e a uma coalizão partidária ampla. Continue acompanhando nossas atualizações e fique informado sobre os próximos movimentos que definirão a disputa pelo Palácio do Planalto.
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