Políticos, líderes religiosos e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltaram às ruas neste domingo, (data mencionada) em diversas capitais, com foco na Avenida Paulista, em São Paulo. Convocado pelo pastor Silas Malafaia, o ato concentrou críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, além de pedidos de anistia aos condenados pelos episódios de 8 de janeiro de 2023.
Mobilização sem a presença de Bolsonaro
Mesmo impedido de participar por determinação do STF, Bolsonaro foi a principal referência do evento. O ex-mandatário cumpre medidas cautelares em Brasília e está submetido ao uso de tornozeleira eletrônica, o que restringe seus deslocamentos e aparições públicas. Ainda assim, faixas, cartazes e discursos reforçaram o apoio ao ex-chefe do Executivo e exigiram sua presença nas urnas em 2026.
Por volta das 14h, manifestantes iniciaram a concentração nas proximidades do Museu de Arte de São Paulo (MASP). Entre os políticos presentes, às 15h, estavam o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB); o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto; e os deputados federais Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Tomé Abduch (Republicanos-SP). O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) não compareceu. Segundo sua assessoria, ele se submeteu a um procedimento hospitalar no mesmo dia.
Discursos em defesa de anistia e eleições livres
Nos pronunciamentos, o alvo principal foi o ministro Alexandre de Moraes. Nikolas Ferreira afirmou que, “mesmo preso em casa, Bolsonaro continua sendo a força que move os brasileiros de verde e amarelo”, destacando que a ausência física do ex-presidente não enfraquece o movimento. O parlamentar contestou a narrativa de golpe nos eventos de 8 de janeiro e classificou como “golpe” a possibilidade de Bolsonaro ficar fora da disputa de 2026 ou ter suas contas suspensas.
Em linha semelhante, Sóstenes Cavalcante enumerou os nomes dos condenados por 8 de janeiro e qualificou como “humilhação” a atual situação do ex-presidente, obrigado a usar tornozeleira. Para ele, somente com Bolsonaro na cédula eleitoral haverá “paz”; caso contrário, o país enfrentará “conflito nas ruas”.
Silas Malafaia critica Lula e convoca unidade da direita
Anfitrião da manifestação, o pastor Silas Malafaia atribuiu a Lula o rótulo de “verdadeiro traidor do Brasil” e cobrou presença de lideranças que miram o legado bolsonarista. O religioso declarou que Bolsonaro é “insubstituível” e acusou nomes de direita de se omitirem por receio de enfrentar o STF.
Cartazes em apoio ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também apareceram. Segundo o deputado estadual André do Prado (PL), porém, o tema central continuou sendo a defesa de Bolsonaro. No início da semana, Trump anunciou tarifa sobre aço de vários países, incluindo o Brasil, mas a multidão associou o republicano à agenda conservadora global.
Tentativa de participação remota de Eduardo Bolsonaro
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tentou participar por videoconferência. Problemas de áudio impediram a transmissão completa, mas foi possível ouvir um agradecimento aos presentes pela adesão. O gesto buscou reforçar a ligação da família Bolsonaro com os manifestantes, apesar das restrições impostas ao ex-presidente.
IMPERDÍVEL! Jair Bolsonaro: O fenômeno ignorado: Eles não entenderam nada
Pauta contra o STF domina faixas e gritos
Grande parte das bandeiras e cartazes focava críticas diretas ao STF. Pedidos de anistia aos condenados de 8 de janeiro, exigência de “liberdade de expressão” e defesa da candidatura de Bolsonaro em 2026 dominaram o corredor formado na Paulista. O ambiente manteve o tom pacífico, sem registro de confrontos até o fim da tarde.
Atos em outras cidades
Embora a Avenida Paulista concentrasse a maior visibilidade, capitais e cidades do interior também reuniram grupos em praças e avenidas centrais. A chamada nacional buscou unificar a pauta: apoio a Bolsonaro, anistia para os condenados e críticas ao governo petista. A participação variou conforme as regiões, mas os organizadores avaliaram o comparecimento como satisfatório.
Contexto de inquéritos e restrições
Esta foi a primeira manifestação desde que o Supremo determinou tornozeleira eletrônica e outras restrições de deslocamento a Bolsonaro. A medida integra inquérito que investiga suposta tentativa de golpe contra a democracia. A defesa do ex-presidente nega qualquer ilícito e sustenta que as investigações têm caráter político.
Parlamentares aliados interpretam as restrições como tentativa de inviabilizar a presença de Bolsonaro nas eleições de 2026. Em resposta, anunciam novas mobilizações e cobram garantia de direitos políticos para o ex-chefe do Executivo.
Próximos passos do movimento
Ao final do ato, líderes presentes prometeram manter a mobilização em defesa da anistia e pela candidatura de Bolsonaro. Novos eventos devem ser convocados nas próximas semanas, com foco em Brasília e em cidades do Nordeste. A expectativa é pressionar o Congresso por projetos de lei que revisem penas impostas aos condenados de 8 de janeiro e delimitem a atuação do STF em temas eleitorais.
Camiseta Camisa Bolsonaro Presidente 2026 Pátria Brasil 6 X 10,00 S/JUROS
Quando você efetua suas compras por meio dos links disponíveis aqui no Geral de Notícias, podemos receber uma comissão de afiliado, sem que isso acarrete nenhum custo adicional para você!
