Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, passou a integrar a lista de sancionados pelos Estados Unidos nesta segunda-feira, 22 de setembro de 2025. A medida foi adotada ao abrigo da Lei Magnitsky, mecanismo que pune indivíduos estrangeiros acusados de violações a direitos humanos ou corrupção.
Formação acadêmica e atuação profissional
Advogada de carreira, Viviane Barci é formada pela Faculdade de Direito da Universidade Paulista (Unip) e possui graduação adicional em Propaganda e Marketing pela mesma instituição. Além do currículo acadêmico, administra o Lex Instituto de Estudos Jurídicos e é sócia do escritório Barci de Moraes Sociedade de Advogados, sediado em São Paulo.
O escritório afirma atuar em diversas frentes, entre elas Direito Constitucional, Administrativo e Regulatório, Parcerias Público-Privadas, Relações Governamentais, Probidade Administrativa, emissão de pareceres e contencioso judicial. Questionada sobre a sanção, a firma informou não dispor de responsável para atender à imprensa e preferiu não comentar o episódio.
Envolvimento no caso do aeroporto de Roma
Viviane e Alexandre de Moraes estiveram lado a lado no inquérito que apurou a confusão registrada no aeroporto de Fiumicino, em Roma, em julho de 2023. Na ocasião, o ministro, sua esposa e o filho, Alexandre Barci de Moraes, teriam sido hostilizados por uma família de brasileiros enquanto se dirigiam à sala VIP do terminal. O casal atuou como assistente de acusação no processo que investigou o incidente.
Motivação das sanções norte-americanas
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, justificou a inclusão de Viviane Barci nas sanções por “apoio financeiro” ao ministro Alexandre de Moraes. Segundo Bessent, o titular do STF é responsabilizado por atos de censura, detenções arbitrárias e perseguições políticas dentro do Brasil, e a esposa seria peça chave no financiamento dessas ações.
Embora o comunicado oficial não detalhe movimentações bancárias ou valores, a punição prevê o congelamento de ativos eventualmente mantidos em território norte-americano e a proibição de transações com cidadãos ou empresas dos Estados Unidos. A restrição inclui ainda bloqueio de vistos e impedimento de entrada em solo americano.
Repercussão política no Brasil
Nas últimas semanas, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) já havia antecipado que nomes próximos a Alexandre de Moraes seriam alvo de medidas de Washington. O parlamentar declarou que o presidente Donald Trump tinha à disposição “uma gama de possibilidades”, que iria de novas sanções a autoridades brasileiras à revogação de vistos e até possíveis medidas tarifárias.
A sanção a Viviane Barci confirma a previsão de Eduardo Bolsonaro e amplia a pressão internacional contra decisões do STF. O Parlamento brasileiro, entretanto, ainda não se pronunciou oficialmente sobre a iniciativa dos Estados Unidos.


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Imagem: Hermano Brandes de Freitas
Consequências imediatas e próximos passos
Com a decisão de Washington, qualquer bem ou recurso financeiro vinculado à advogada em jurisdição norte-americana fica congelado. Empresas dos EUA ficam impedidas de manter relações comerciais com a sancionada, o que pode afetar contratos de consultoria ou parcerias de seu escritório.
Além do impacto econômico, a medida coloca sob maior escrutínio internacional a condução de processos no Brasil que têm Alexandre de Moraes como relator. Nos bastidores, aliados do ministro classificam as sanções como ingerência externa, enquanto críticos alegam que a ação evidencia preocupações sobre liberdade de expressão no país.
Em meio à repercussão, não houve manifestação pública de Viviane Barci nem do ministro Alexandre de Moraes até o momento da publicação desta matéria.
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Resumo: os Estados Unidos aplicaram sanções contra Viviane Barci de Moraes por suposto apoio financeiro às ações atribuídas ao ministro Alexandre de Moraes, elevando a tensão bilateral e colocando o STF sob novos holofotes internacionais. Continue acompanhando nossos conteúdos e receba atualizações em tempo real sobre política e relações exteriores.
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