Um erro de interface identificado no Windows 11 está mostrando placas de vídeo dedicadas na lista de dispositivos que podem ser removidos com segurança pelo ícone “Remover hardware com segurança”, localizado na área de notificação do sistema. A inclusão inadvertida do componente gerou alerta em fóruns e redes sociais, sobretudo entre usuários de notebooks e desktops convencionais, onde a GPU é instalada internamente e não deveria ser ejetada.
Placas de vídeo externas, conectadas por soluções como eGPU via Thunderbolt, podem ser de fato desconectadas enquanto o computador está ligado. Entretanto, a maioria dos computadores de mesa utiliza placas inseridas diretamente no slot PCIe da placa-mãe, e vários notebooks contam com GPUs soldadas à placa principal. Nessas configurações, “ejetar” o componente não é apenas inviável fisicamente, mas também pode resultar em travamentos ou perda de imagem caso a opção seja acionada.
Relatos publicados no Reddit indicam que a falha não é recente. Usuários afirmam ver a placa dedicada aparecendo como dispositivo removível desde versões anteriores do Windows, mas a notificação se tornou mais frequente após determinadas atualizações do Windows 11. O comportamento, segundo discussões técnicas, parece ser consequência de um recurso que permite desativar temporariamente a GPU discreta para economizar energia e alternar para os gráficos integrados da CPU. Embora “desativar” e “ejetar” tenham impactos distintos, os termos estariam sendo confundidos na interface exibida ao usuário.
Até o momento, a Microsoft não divulgou correção oficial nem detalhou quando o problema será eliminado. Especialistas em tecnologia lembram que a remoção da GPU é interpretada pelo sistema como se o hardware fosse equivalente a um pendrive ou um disco rígido externo. Na prática, caso o usuário clique em “Ejetar” e confirme a ação, o Windows tenta desabilitar o driver e encerrar processos que dependem da placa, podendo resultar em tela preta, reinicialização ou necessidade de restauração do sistema.
Sites especializados, incluindo o Windows Central, mencionam que há modificações no Registro do Windows capazes de suprimir a exibição da GPU na lista de dispositivos removíveis. O procedimento, no entanto, envolve edição manual de chaves sensíveis e, se realizado incorretamente, pode comprometer a estabilidade do sistema operacional. Por esse motivo, recomenda-se cautela. Para grande parte dos usuários, a alternativa mais segura é ignorar o alerta até que uma atualização oficial seja distribuída.
Em publicações recentes, um dos participantes do fórum Windows 11 no Reddit disse temer “ejetar acidentalmente” a placa de vídeo durante tarefas rotineiras. Caso isso ocorra, o computador pode perder a saída de vídeo imediatamente, exigindo reinicialização forçada. Embora o risco físico de danificar o componente seja baixo — já que ele continuará preso ao slot —, o procedimento pode interromper trabalhos em andamento, corromper arquivos abertos e gerar desgaste desnecessário no hardware.
O problema não afeta diretamente o desempenho das GPUs nem altera seu funcionamento cotidiano, mas causa apreensão pela possibilidade de clique inadvertido. A faixa de preço elevada dos modelos atuais, aliada à dificuldade de reposição em caso de defeito, reforça a preocupação de quem depende do computador para atividades profissionais ou para jogos.
Para verificar se a falha está presente, basta observar o menu exibido ao clicar no ícone de Remover hardware com segurança. Caso o nome da placa de vídeo apareça acompanhado da opção “Ejetar”, o sistema está tratando o componente como dispositivo removível. Até que a Microsoft distribua correção, orienta-se evitar qualquer interação com essa entrada específica.
Usuários avançados que necessitem ocultar o item imediatamente podem recorrer a tutoriais de alteração do Registro ou a scripts de terceiros, desde que compreendam os riscos. Já aqueles que preferem não mexer em configurações internas devem aguardar futuras atualizações cumulativas do Windows 11, que tradicionalmente incluem ajustes em bugs de interface.
Enquanto a falha persiste, fabricantes de GPU e de notebooks não anunciaram ações independentes para contornar o problema. A expectativa é que a solução definitiva venha na forma de atualização do próprio Windows, eliminando a referência incorreta à placa de vídeo e evitando confusões com o recurso de troca automática entre gráficos dedicados e integrados.


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