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Flávio Bolsonaro acusa Moraes de “vigiar” casa de Jair e denuncia “humilhação” à família

Política

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) protestou neste sábado, 30 de agosto de 2025, contra a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes que aumentou o monitoramento da área externa da residência do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. Segundo o parlamentar, a medida é “ilegal, paranoica” e fere a privacidade da família.

Críticas diretas ao ministro

Em publicação na rede X, Flávio afirmou que o reforço na vigilância constitui “uma humilhação com Michelle, com Laurinha, menor de idade, e com um ex-presidente da República honesto e inocente”. Ele classificou a ordem do magistrado como nova forma de encarceramento, comparando-a a um “regime fechado com acompanhantes”.

Para o senador, o despacho de Moraes antecipa cumprimento de pena antes de trânsito em julgado, prática vedada pela legislação e pela jurisprudência do próprio STF. Flávio também alegou que o ministro demonstra “parcialidade escandalosa” ao julgar processos envolvendo o pai.

Acusações de inaptidão para o cargo

No mesmo texto, o parlamentar declarou que Alexandre de Moraes “não tem a menor condição de compor a mais alta corte do Judiciário brasileiro” e previu que as “sequelas” das decisões do ministro impactarão o país “por muito tempo”. O comentário ocorreu após Moraes determinar maior presença policial no entorno do imóvel de Jair Bolsonaro e restringir a entrada de pessoas sem prévia autorização judicial.

Referência à “Vaza Toga”

Horas depois, Flávio Bolsonaro retornou à rede social para comentar documentos vazados que ficaram conhecidos como “Vaza Toga”. Os papéis sugerem a existência de um suposto gabinete paralelo vinculado a Moraes, acusado de elaborar relatórios e impor censura a veículos de imprensa.

O senador qualificou as revelações como “escândalo ignorado” por apoiadores do ministro e disse que, se magistrados analisassem o material, “anulariam tudo” o que Moraes já produziu judicialmente. Ele não acrescentou novos detalhes nem apresentou provas além dos arquivos que circulam na internet.

Decisão judicial e reforço policial

A ordem de Moraes para ampliar o monitoramento segue uma série de determinações relacionadas ao ex-presidente. Em julho, o ministro havia autorizado policiamento no entorno da casa, vedando o ingresso de agentes sem autorização. O novo despacho mantém a proibição de entrada, porém amplia o número de câmeras externas e a ronda ostensiva.

Oficialmente, o Supremo não divulgou o conteúdo integral da decisão. Entretanto, a medida consta em documentos anexados a inquéritos que investigam alegados atos antidemocráticos. Flávio Bolsonaro, por sua vez, sustenta que o pai “não é réu nem condenado” nesses procedimentos.

Repercussão política

Aliados de Jair Bolsonaro consideram o monitoramento excessivo. Parlamentares de oposição ao governo atual afirmam, em reserva, que a iniciativa busca assegurar “integridade de eventuais provas” relacionadas às investigações em curso. Até o momento, líderes governistas evitaram comentar publicamente.

Defensores de Moraes lembram que o ministro também autorizou medidas semelhantes em outros endereços ligados a investigados, alegando necessidade de preservar ordem pública e garantir o cumprimento de determinações judiciais. O Supremo, contudo, não se manifestou sobre as declarações de Flávio Bolsonaro.

Próximos passos

Advogados do ex-presidente estudam apresentar petição pedindo revogação da medida, sob argumento de constrangimento ilegal. Não há prazo definido para análise. Enquanto isso, o reforço na vigilância permanece ativo.

Em meio ao impasse, Flávio Bolsonaro segue usando as redes sociais para questionar a conduta de Alexandre de Moraes e conclamar apoiadores a denunciar o que chama de “abusos” do Judiciário.

Para acompanhar outros desdobramentos envolvendo decisões do STF e reações no Congresso, visite a seção de política em nosso portal.

Em síntese, o senador sustenta que o aumento da vigilância transforma a residência de Jair Bolsonaro em “prisão vigiada” e expõe familiares a constrangimentos. Do outro lado, a Corte mantém silêncio sobre as críticas. Continue acompanhando nossa cobertura e receba alertas em tempo real assinando as notificações do site.

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