O Google Chrome pode ganhar em breve uma opção nativa de abas verticais, recurso presente há anos em navegadores concorrentes. A indicação surgiu após referências ao tema serem localizadas no Chromium Gerrit, plataforma de revisão de código que concentra os desenvolvimentos do projeto de código aberto que serve de base para o browser do Google.
Referências no código sugerem início do desenvolvimento
O achado mais evidente é um commit intitulado [Vertical Tabs] Add feature flag. Esse tipo de marcação costuma ser o primeiro passo para que a funcionalidade possa ser ativada ou desativada internamente durante os testes. Além disso, outra alteração de código menciona métricas destinadas a registrar quando o usuário liga ou desliga o modo de abas verticais, sinalizando que a equipe já planeja acompanhar a adoção do recurso.
Até o momento, o Google não se pronunciou publicamente sobre datas ou detalhes de implementação. A presença apenas de uma feature flag indica estágio inicial de desenvolvimento, sem garantias de que a novidade chegará à versão estável em curto prazo. Ainda assim, a movimentação aponta para uma mudança de postura do Google em relação a uma demanda recorrente da comunidade de usuários.
Como funcionam as abas verticais
No modelo tradicional, as abas são exibidas horizontalmente na parte superior da janela. O modo vertical transfere essa lista para uma coluna lateral, normalmente à esquerda, liberando espaço na barra superior e facilitando a identificação de títulos quando muitas páginas estão abertas. Embora não seja indispensável, o formato tende a melhorar a organização em telas ultrawide ou para quem trabalha com dezenas de sites simultaneamente.
No Chrome, a única forma de obter esse layout hoje é recorrer a extensões de terceiros, que podem apresentar limitações ou incompatibilidade após atualizações do navegador.
Concorrentes adotaram o recurso antes
Rivais diretos do Chrome já oferecem suporte nativo. O Microsoft Edge introduziu abas verticais em 2021, seguido por navegadores como Firefox, Brave e Vivaldi. O Opera não dispõe exatamente do mesmo modelo, mas conta com a função Workspaces, que agrupa páginas em uma lateral segundo o tema ou tarefa.
A popularização da interface vertical reflete uma mudança de hábitos, impulsionada pela expansão de monitores com proporções mais largas e pelo trabalho remoto, que exige maior capacidade de organização de conteúdo em tela.
Próximos passos e disponibilidade
Como o recurso ainda não foi anunciado, não há previsão oficial para chegada às versões de teste (Canary ou Dev) nem para a edição estável do Chrome. Normalmente, novas opções passam primeiro pelos canais experimentais, onde são ativadas por flags de forma voluntária. Caso o desenvolvimento avance sem problemas, a função entra na versão Beta antes de ser liberada a todo o público.
Enquanto isso, usuários que necessitam das abas verticais podem optar por navegadores que já ofereçam a funcionalidade ou instalar extensões dedicadas no Chrome, cientes das possíveis limitações.
A inclusão de uma feature flag específica indica, contudo, que o Google avalia seriamente integrar a solução de forma oficial, o que eliminaria a dependência de add-ons e alinharia o Chrome às tendências que ele próprio ajudou a estabelecer em outros aspectos da navegação web.


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