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Haddad acusa EUA de impor tarifas para frear parceria tecnológica do Brasil

Política

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o recente aumento de tarifas aplicado pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros faz parte de um plano hegemônico cujo objetivo seria limitar a atuação internacional do Brasil e impedir avanços em transferência de tecnologia. A afirmação foi feita em entrevista ao apresentador Datena, na Rede TV!, em trecho exibido nesta terça-feira.

Ministro critica tarifas dos EUA

De acordo com Haddad, “o que está em jogo é um projeto hegemônico de impedir que o Brasil tenha parcerias com o mundo, tenha transferência de tecnologia, tenha lugar ao sol”. Para o ministro, a estratégia norte-americana contraria o multilateralismo e tenta restringir o espaço de países emergentes no comércio global.

Haddad relacionou a política tarifária dos EUA à necessidade de o Brasil buscar relações econômicas diversificadas. O ministro apontou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adota, em sua avaliação, uma postura que visa “impedir a polarização” e resgatar um sistema internacional em que todos os países possam se desenvolver.

Como exemplo, citou o empenho de Lula na tentativa de concluir o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul, além de mencionar a “relação próxima” mantida com o ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Para Haddad, essas ações sinalizam a disposição do governo brasileiro de negociar com diferentes blocos econômicos.

Indicadores econômicos exaltados pelo governo

Na mesma entrevista, o titular da Fazenda elencou dados que, segundo ele, demonstram estabilidade macroeconômica. Haddad afirmou que o Produto Interno Bruto nacional cresce “o dobro da média dos últimos anos” e que a taxa de desemprego estaria no menor nível da série histórica.

O ministro estimou que a inflação média dos três primeiros anos de gestão do atual governo ficou entre 4,5% e 4,8%. Ele acrescentou que a pressão recente nos preços dos alimentos “já se reverteu”, indicando, em sua avaliação, controle sobre o custo de vida.

Haddad também apontou resultados positivos no setor corporativo. Segundo o ministro, balanços divulgados por empresas brasileiras mostram lucros consistentes e aumento de contratações. “Tem muita empresa que está reclamando de falta de mão de obra, não de desemprego”, comentou. Ele recordou que, nos dois primeiros mandatos de Lula, o crescimento médio anual superou 4%, desempenho que, de acordo com Haddad, beneficiou empresários.

Sobre programas sociais, o ministro disse esperar que o Minha Casa, Minha Vida encerre o ano com três milhões de contratos assinados, acima da meta inicial de dois milhões. Além disso, relatou retomada de investimentos federais em saúde e educação e ressaltou safras agrícolas recordes.

Déficit público e teto de gastos

Questionado sobre a responsabilidade fiscal, Haddad comparou os déficits atuais aos registrados em governos anteriores, afirmando que as gestões passadas apresentavam desequilíbrio de 2% a 2,5% do PIB “sem provocar críticas contundentes”. O ministro considerou o antigo teto de gastos “retórico” e disse que o modelo vigente busca, segundo ele, preservar investimentos essenciais.

Repercussão no mercado

A entrevista ocorreu num momento em que analistas acompanham dados de emprego nos Estados Unidos e indicadores de preços no Brasil para calibrar projeções de política monetária. O discurso do ministro, centrado em acusar Washington de protecionismo e ressaltar feitos internos, sinaliza que o Planalto pretende manter o tom crítico às medidas norte-americanas, ao mesmo tempo em que destaca resultados domésticos.

Mesmo com a narrativa de crescimento, o governo enfrenta desafios para sustentar a confiança de investidores. A evolução do déficit, o ritmo de reformas e o desfecho das negociações comerciais internacionais seguirão no centro do debate econômico.

Se você quer acompanhar outras movimentações do cenário político, confira a cobertura completa em Política.

Em resumo, Fernando Haddad atribuiu o tarifaço dos EUA a ambições hegemônicas, defendeu a atuação internacional de Lula e apresentou números que, segundo ele, comprovam a solidez da economia brasileira. Continue seguindo nossas publicações e fique por dentro das próximas repercussões.

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