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Israel prende cineasta brasileiro em flotilha e Itamaraty busca acesso ao grupo

Política

Brasília, 3 ago. O cineasta brasileiro Miguel Viveiros de Castro, 49 anos, está sob custódia de autoridades israelenses após a abordagem à embarcação Catalina, parte da Flotilha Global Sumud, que rumava à Faixa de Gaza. Familiares confirmaram a detenção nesta quarta-feira (2), encerrando mais de 24 horas de incerteza.

Intercepção no bloqueio marítimo de Gaza

A Flotilha Global Sumud foi interceptada dentro do perímetro de segurança mantido por Israel no Mediterrâneo Oriental. O bloqueio, reconhecido internacionalmente, é reforçado há anos pelo governo israelense para impedir o trânsito de armas e materiais que possam fortalecer o grupo terrorista Hamas. Durante a operação, militares detiveram todos a bordo do Catalina, entre eles ao menos 15 brasileiros.

Miguel Viveiros de Castro, cineasta com histórico de produções independentes, não constava na lista original de detidos, divulgada com nomes incompletos. A ausência alimentou a suspeita de desaparecimento. Segundo Marta Viveiros de Castro, madrasta do cineasta, o último contato ocorreu por volta das 21h de terça-feira (horário de Brasília). O protocolo combinado incluía o descarte do celular no mar e o envio de uma palavra-código antes de qualquer prisão, procedimento que não chegou a ser executado.

Família pressiona governo brasileiro

Diante do silêncio, os parentes divulgaram carta classificando o caso como possível sequestro e cobrando ação pública do Executivo. O documento, assinado pelo pai e pela madrasta, exigia “denúncia em instâncias internacionais” e responsabilização de Israel pela operação contra a flotilha.

A confirmação da prisão veio horas depois. Mesmo assim, a família mantém o apelo por maior transparência: “A incerteza é devastadora”, frisou o texto. O feriado nacional em Israel atrasou respostas oficiais, mas há expectativa de que representantes diplomáticos brasileiros visitem os detidos ainda nesta quinta-feira.

Itamaraty aciona canais consulares

O Ministério das Relações Exteriores informou, em nota, que a Embaixada do Brasil em Tel Aviv “mantém contato constante com as autoridades israelenses” para garantir assistência consular, conforme prevê a Convenção de Viena. O chanceler Mauro Vieira reuniu-se nesta manhã com parlamentares e organizações civis a fim de discutir providências. Até o momento, não há relatos de feridos nem acusações formais detalhadas.

Autoridades israelenses sustentam que qualquer embarcação que ignore o bloqueio marítimo está sujeita a inspeção e detenção temporária, regra aplicada inclusive a barcos de ONGs internacionais. A política de segurança do Estado judeu, respaldada por resoluções que visam conter o fornecimento de armamentos ao Hamas, é criticada por grupos que defendem a chamada “ajuda humanitária direta” a Gaza.

Procedimentos após detenção

Em casos semelhantes, o protocolo padrão prevê transferência dos detidos para o porto de Ashdod, onde ocorrem interrogatórios e revisão de documentação. Fontes ligadas à missão afirmam que advogados israelenses foram acionados para acompanhar o grupo, mas ainda não há confirmação de audiências judiciais.

Se permanecerem presos, os brasileiros poderão solicitar visita de representantes consulares, algo garantido por convenções internacionais. Já o retorno ao Brasil depende de decisão das autoridades de imigração e segurança de Israel, que costumam liberar estrangeiros após acordo de repatriação e compromisso de não retorno ao bloqueio.

Repercussão e próximos passos

Integrantes da Flotilha Global Sumud alegam missão “estritamente humanitária”, voltada ao transporte de suprimentos médicos. Contudo, Israel mantém a posição de que qualquer envio deve passar pelos seus postos de controle para evitar abastecimento de grupos extremistas. A divergência volta a expor o embate entre ativistas internacionais e a política de segurança israelense.

No Brasil, organizações alinhadas à causa palestina pressionam por protestos diplomáticos mais duros. Já setores que apoiam a estratégia de defesa de Israel defendem trato cauteloso, destacando que a flotilha decidiu desafiar um bloqueio oficial e conhecido, assumindo riscos calculados.

Enquanto aguardam informações diretas de Tel Aviv, familiares de Miguel e dos demais brasileiros monitoram relatos de agências estrangeiras. A Embaixada reforçou que divulgará atualizações somente após confirmação de dados oficiais, evitando especulações.

Para acompanhar outras movimentações no cenário político e diplomático, acesse a seção dedicada em Política, onde atualizações sobre o caso serão publicadas assim que disponíveis.

Em resumo, o cineasta Miguel Viveiros de Castro foi detido por Israel ao participar de uma flotilha que furou o bloqueio de Gaza. O Itamaraty busca visitas consulares, e a família segue cobrando explicações. Continue ligado e compartilhe este conteúdo para manter o debate informado.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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