geraldenoticias 1757259428

Lula aposta em jingle e slogans para driblar desfile vazio no 7 de Setembro

Política

Brasília, 7 de setembro de 2025. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desfilou em carro aberto no tradicional 7 de Setembro diante de plateia bem menor do que a vista em edições anteriores. Sob rígido esquema de segurança, o Planalto buscou transformar a data num palco de marketing governista, reforçando a mensagem “Governo do Brasil do lado do povo brasileiro” e lançando um novo jingle para tentar impulsionar a popularidade do chefe do Executivo.

Desfile marcado por baixa adesão e forte segurança

Lula chegou ao evento a bordo do Rolls-Royce presidencial, ao lado da primeira-dama Janja da Silva. Na tribuna, estavam o vice-presidente Geraldo Alckmin, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, ministros e outras autoridades. Convidados, mas ausentes, os ministros do Supremo Tribunal Federal preferiram não comparecer.

Apesar do aparato montado, o público foi visivelmente reduzido. Militantes alinhados ao governo ficaram posicionados próximos aos microfones da transmissão oficial para garantir gritos de apoio, repetindo “Lula, guerreiro do povo brasileiro” sempre que o presidente se aproximava. Ao mesmo tempo, em várias capitais do país, manifestantes defendiam a anistia dos condenados pelos atos de 8 de janeiro, evidenciando um 7 de Setembro dividido entre agendas opostas.

Para evitar constrangimentos, Lula optou por não discursar no local. Essa estratégia contraste com gestões anteriores, nas quais o pronunciamento do presidente era parte central da cerimônia. O último ato público de Lula sobre a data foi uma fala em cadeia nacional, no sábado (6), na qual criticou “traidores da pátria” — referência ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL), que articula sanções internacionais contra o Brasil nos Estados Unidos.

Campanha publicitária tenta reverter queda de popularidade

Em sintonia com a tentativa de associar a gestão à palavra “povo”, o governo estreou o jingle “Coração Brasileiro”, interpretado pela ministra da Cultura, Margareth Menezes. Nos perfis oficiais de Lula, o material foi apresentado como celebração da independência, mas carrega forte tom eleitoral ao afirmar que “este é o governo do Brasil pelo povo brasileiro”.

A aposta em peças de comunicação massiva faz parte de um plano de médio prazo voltado às eleições de 2026. Dentro do Palácio do Planalto, avalia-se que símbolos patrióticos podem ser apropriados pela esquerda para neutralizar a narrativa que a direita consolidou nos últimos anos em torno da bandeira nacional, das Forças Armadas e de datas cívicas.

Na mesma linha, o pronunciamento em rede nacional reforçou antigas promessas de campanha. Lula voltou a falar em isentar do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil e em taxar “super-ricos”, propostas que já constavam no programa eleitoral de 2022. Até o momento, nenhuma das medidas foi encaminhada ao Congresso com detalhamento técnico.

Ausências e contexto político

A cerimônia também expôs fissuras institucionais. A falta de representantes do Supremo Tribunal Federal evidencia o distanciamento crescente entre Poderes, agravado por críticas de ministros do governo aos magistrados em episódios recentes. Enquanto isso, parlamentares alinhados à oposição intensificam a pressão para investigar irregularidades em repasses publicitários federais.

Nos bastidores, auxiliares de Lula admitem preocupação com a queda de apoio registrada em pesquisas internas. O descompasso entre promessas econômicas e execução orçamentária, somado à escalada de preços básicos, tem prejudicado a percepção popular sobre o governo. Diante disso, o 7 de Setembro foi visto como oportunidade de reposicionamento da imagem presidencial.

Repercussão e próximos passos

Analistas ouvidos reservadamente pelo Planalto apontam que a baixa adesão física ao desfile contrasta com o investimento no aparato de segurança e na produção de conteúdo publicitário. Mesmo sem discursos, a exposição do presidente em eventos públicos tende a aumentar nos próximos meses, sempre acompanhada por slogans que reforcem a ideia de proximidade com a população.

Já a oposição pretende capitalizar a mobilização a favor da anistia dos réus do 8 de janeiro, usando o argumento de defesa das liberdades individuais. A agenda deve se manter acesa até o fim do ano legislativo, o que pressiona o governo a equilibrar comunicação institucional e negociações no Congresso para avançar em temas econômicos e tributários.

Para acompanhar outras movimentações no cenário político, acesse também a seção de Política do Geral de Notícias, onde reunimos análises, atualizações e matérias completas.

Em resumo, o 7 de Setembro de 2025 revelou um Planalto focado em marketing para conter perdas de popularidade, ao mesmo tempo em que lidou com um desfile esvaziado e tensionamentos institucionais. Continue conosco e receba alertas em tempo real sobre os próximos passos do governo e da oposição.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

IMPERDÍVEL! Jair Bolsonaro: O fenômeno ignorado: Eles não entenderam nada

IMPERDÍVEL! Jair Bolsonaro: O fenômeno ignorado: Eles não entenderam nada

R$52,36 R$99,00 -47%
Ver na Amazon
Caneca Brasil Bolsonaro

Caneca Brasil Bolsonaro

R$29,90 R$59,00 -49%
Ver na Amazon
Camiseta Bolsonaro Donald Trump presidente

Camiseta Bolsonaro Donald Trump presidente

R$49,99 R$109,99 -55%
Ver na Amazon
Mouse Pad Bolsonaro assinando Lei Animais

Mouse Pad Bolsonaro assinando Lei Animais

R$17,90 R$49,99 -64%
Ver na Amazon
Mito ou verdade: Jair Messias Bolsonaro - Leitura Imperdível!

Mito ou verdade: Jair Messias Bolsonaro - Leitura Imperdível!

R$21,30 R$49,99 -57%
Ver na Amazon

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Quando você efetua suas compras por meio dos links disponíveis aqui no Geral de Notícias, podemos receber uma comissão de afiliado, sem que isso acarrete nenhum custo adicional para você!