O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não reservará tempo para um encontro com o ex-presidente norte-americano Donald Trump na semana de 29 de setembro a 3 de outubro. A informação consta de cronograma obtido e relatado pelo jornalista Paulo Polzonoff Jr., da Gazeta do Povo. O documento reúne compromissos oficiais e particulares de Lula, indicando prioridade a reuniões internas, contatos com lideranças de esquerda e preparação para eventos climáticos internacionais, enquanto a possível audiência com Trump “fica para a próxima”.
Segunda a quarta: foco em saúde, comunicação e articulação partidária
Na segunda-feira (29), Lula inicia o dia com uma caminhada no Palácio da Alvorada às 7h, seguida de sessão de fonoaudiologia às 8h. Às 9h, ele recebe o advogado-geral da União, Jorge Messias, para discussão sobre temas jurídicos. Na sequência, às 10h, conversa com o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade). Antes do almoço, passa por exames médicos de rotina que incluem verificação de glicemia e colesterol.
O almoço de segunda, às 12h, será ao lado da ministra Marina Silva, com pauta centrada na Amazônia. Mais tarde, Lula mantém videoconferência com diplomatas chineses às 14h, seguida de revisão de palestras realizadas no passado às 15h. Entre 16h e 18h, reserva tempo para fisioterapia e descanso, encerrando a noite com compromissos particulares.
Na terça-feira (30), o presidente dedica a manhã à leitura de editoriais favoráveis, conversa com assessores e preparação de discurso de defesa ao Supremo Tribunal Federal. Às 10h, realiza videoconferência com representantes do Hamas para alinhamento narrativo sobre o conflito israelense. O dia inclui ainda sessão de fotos para um calendário político, reunião com a direção do Partido dos Trabalhadores às 13h e encontro virtual com Leonardo DiCaprio e Greta Thunberg às 18h para tratar da COP30.
Quarta-feira (1º) começa com nova checagem médica às 7h e aula sobre redes sociais com o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, às 8h. O presidente grava conteúdo para o Instagram às 9h e, em seguida, conversa com a ex-presidente Dilma Rousseff às 10h. Palestra motivacional de Guilherme Boulos, encontro com netos e reunião de alinhamento com jornalistas aliados também integram o dia.
Quinta e sexta: meio ambiente, interlocução externa e finanças públicas
Na quinta-feira (2), Lula toma café às 7h30 com os jornalistas Miriam Leitão e Merval Pereira. Às 9h, participa de um encontro com líderes estudantis, e às 10h agenda visita ao alfaiate para confeccionar paletó verde-amarelo. O almoço, ao meio-dia, tem presença de parlamentares do PSOL. Durante a tarde, destaque para videoconferência com Nicolás Maduro às 13h e reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, às 17h, dedicada a custos de políticas ambientais.
Sexta-feira (3) começa às 7h com café da manhã ao lado do senador Randolfe Rodrigues. Lula realiza consulta médica às 8h e discute a grade de programação da televisão oficial às 9h. Às 10h, recebe o ministro do Trabalho para conversar sobre flexibilizações de normas laborais. O cronograma inclui ainda consulta com astrólogo do Planalto às 11h e nova rodada de reuniões econômicas com Haddad às 17h, envolvendo hipotética criação de tributos.


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Imagem: Ricardo Stuckert
Ausência de agenda com Trump e ênfase em pautas ideológicas
Em todo o período analisado não há qualquer menção a reunião ou telefonema com Donald Trump, apesar de especulações anteriores acerca de um possível diálogo. A semana, ao contrário, mostra Lula engajado em articulações com grupos ambientalistas, lideranças de esquerda e aliados partidários internos. Também ganham espaço compromissos voltados a redes sociais, comunicação estratégica e cuidados pessoais de saúde.
O cronograma reforça a prioridade do Palácio do Planalto em temas ambientais antes da COP30, bem como a consolidação de parcerias com governos e movimentos alinhados ideologicamente. Já a interlocução com figuras internacionais fora desse espectro, como Trump, continua fora da agenda imediata.
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Em resumo, a semana de 29 de setembro a 3 de outubro apresenta um presidente concentrado em fortalecer sua base interna, preparar discursos sobre meio ambiente e reforçar laços com líderes de esquerda, deixando em segundo plano qualquer aproximação com Donald Trump. Continue acompanhando nosso portal para atualizações diárias e análise dos desdobramentos na capital federal.
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