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Lula multiplica em 360% verba de anúncios durante votação da isenção do IR

Política

Brasília, 05 de outubro de 2025 — O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elevou em 360% os gastos com anúncios nas plataformas da Meta — Facebook e Instagram — nas semanas que antecederam a votação do projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para salários de até R$ 5 mil mensais. Levantamento divulgado pela GloboNews, com base em informações públicas da própria Meta, registra R$ 8,4 milhões aplicados em impulsionamento nos últimos 30 dias, contra os R$ 4,7 milhões desembolsados nos 60 dias anteriores.

Verba concentrada em campanha sobre o Imposto de Renda

De acordo com o relatório, o Palácio do Planalto direcionou mais de 90% dos anúncios ativos no dia da aprovação da proposta exclusivamente ao tema do Imposto de Renda. A média diária de investimento alcançou R$ 283 mil no último mês, ante os R$ 77 mil observados no período anterior. Na prática, o Executivo federal consolidou-se como o maior comprador de publicidade política nas redes controladas pela Meta, superando partidos, parlamentares e organizações privadas.

Os números vêm no momento em que o projeto de lei — aprovado por unanimidade na Câmara dos Deputados em 3 de outubro — avança para apreciação do Senado. O texto eleva para R$ 5 mil por mês, ou R$ 60 mil ao ano, o limite de isenção do IR para pessoas físicas, proposta apresentada pelo governo ainda em janeiro. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) sustenta que a campanha cumpre função “pedagógica” e garante “transparência” sobre ações de interesse público.

Estratégia popular e linguagem de fácil engajamento

À frente da Secom, o ministro Sidônio Palmeira tem apostado em peças curtas, tom bem-humorado e layout adaptado ao formato vertical de smartphone — modelos tidos como mais atraentes pela audiência jovem. Nos perfis oficiais do Governo Federal, a abordagem rendeu 1,2 milhão de novos seguidores em poucas semanas, totalizando 2,9 milhões. Além da mudança na tabela do IR, publicações recentes destacam benefícios do PIX, reforço no Sistema Único de Saúde (SUS), saída do Brasil do Mapa da Fome e lançamento do programa de eletrificação “Luz do Povo”.

Embora não divulgue métricas internas de engajamento, a Secom sinaliza que o objetivo principal é “informar a população”. Na avaliação de interlocutores do Planalto, no entanto, a expansão da presença digital também busca contrabalançar críticas nas redes, onde perfis de oposição costumam dominar o debate econômico. A aposta em temas de alta popularidade e linguagem acessível reforça a tentativa do governo de se apresentar como “próximo” do cotidiano do eleitor.

Reação do Planalto à votação da Câmara

No mesmo dia em que a Câmara aprovou a nova faixa de isenção, o presidente Lula celebrou o resultado em suas redes, classificando a medida como “correção de uma grande injustiça”. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, elogiou o Legislativo pelo “compromisso” em votar matéria sensível para trabalhadores formais.

Aliados enxergam a comunicação intensificada como parte de uma ofensiva maior do Executivo visando consolidar uma imagem de gestão eficiente, especialmente diante do cronograma apertado de votações econômicas. Entre parlamentares contrários, o aumento expressivo de gastos com publicidade é interpretado como tentativa de influenciar a opinião pública durante debate legislativo relevante.

Dados, prazos e próximos passos

Com base nas informações da Meta, o governo acumulou, em 30 dias, praticamente o dobro do volume investido em 60 dias anteriores. O projeto de lei segue agora ao Senado, onde ainda não há data definida para a votação final. Se aprovado sem alterações, o texto vai à sanção presidencial; caso contrário, retorna à Câmara para nova análise.

Enquanto isso, a Secom mantém a estratégia de impulsionamento. Técnicos afirmam que o formato “always-on”, no qual campanhas permanecem ativas durante todo o ano, facilita ajustes rápidos de verba a depender da agenda legislativa. Para críticos, entretanto, a escalada de despesas em comunicação digital deveria ser acompanhada de maior transparência sobre critérios de segmentação de público e mensuração de resultados.

Em meio a um ambiente político marcado por forte disputa de narrativas, o governo centraliza esforços em plataformas com elevada penetração nacional — o Facebook reúne cerca de 109 milhões de contas no Brasil, e o Instagram, 113 milhões, segundo dados da própria Meta. O investimento, portanto, coloca o contribuinte diante de uma estratégia de comunicação que combina alcance massivo, direcionamento de pauta e expansão de seguidores.

Para seguir acompanhando desdobramentos da pauta fiscal no Legislativo, acesse nossa seção dedicada em Política, onde atualizações são publicadas em tempo real.

Resumo: o Planalto multiplicou por mais de quatro vezes o orçamento de anúncios durante a votação do novo teto de isenção do IR, concentrando a mensagem em temas de forte apelo popular. Continue acompanhando nossos conteúdos e fique informado sobre os próximos passos da proposta no Senado.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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