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Ministério da Previdência admite visita de lobista “Careca do INSS” no início do governo Lula

Política

Brasília – O Ministério da Previdência Social confirmou, em ofício encaminhado à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, que o lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, esteve no prédio da pasta em 13 de março de 2023, pouco mais de dois meses após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O registro aponta entrada às 10h37 e saída às 11h07, totalizando 30 minutos.

Documento oficial detalha única passagem registrada

No texto enviado ao colegiado no dia 24, o ministério informou que, entre 2019 e 2025, há apenas essa visita de Antunes às instalações do órgão. O controle de acesso, feito pela portaria principal do Bloco F da Esplanada dos Ministérios, registrou data, horário e identidade do visitante. O Ministério da Gestão e da Inovação corroborou as informações.

Embora tenha confirmado a presença do lobista, a Previdência declarou que os locais específicos percorridos por Antunes dentro do prédio foram repassados à CPMI sob sigilo. O conteúdo protegido não foi divulgado à imprensa.

Essa confirmação contrasta com declarações anteriores de integrantes do governo, que negavam qualquer relação da atual gestão com o “Careca do INSS”. O tema é alvo de apuração parlamentar que investiga eventuais fraudes e tráfico de influência no Instituto Nacional do Seguro Social.

Brechas no controle de acesso e respostas de outros órgãos

Em resposta separada, o próprio INSS relatou à CPMI não ter registros de entrada do lobista em sua sede na Asa Sul, em Brasília. A autarquia explicou que controla a circulação de visitantes pela portaria central, porém admitiu não monitorar a garagem reservada a veículos oficiais e servidores em cargos estratégicos, abrindo margem para passagens sem registro.

Diversos órgãos federais foram consultados pelo colegiado sobre possíveis encontros de Antunes. Tribunal de Contas da União (TCU), Advocacia-Geral da União (AGU), Supremo Tribunal Federal (STF) e Banco Central afirmaram não ter identificado visitas. O TCU adicionou que suas câmeras armazenam imagens por apenas 30 dias, tempo insuficiente para checagens retroativas além desse intervalo.

Já a Receita Federal, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Dataprev enviaram respostas sob sigilo, impedindo verificação pública dos dados. O sigilo foi imposto a pedido das próprias instituições.

Requerimentos da CPMI e evolução das investigações

A CPMI do INSS, instalada para apurar irregularidades na concessão de benefícios e contratos, tem requisitado relatórios de acesso, planilhas de visitantes e imagens de videomonitoramento de diversos órgãos desde o início de suas atividades. O foco recai sobre Antunes, suspeito de intermediar interesses privados junto ao instituto em troca de vantagens indevidas.

O colegiado também solicitou plano de voo de aeronave supostamente compartilhada por um senador da base governista e o lobista. Além disso, a comissão acompanha decisão do Supremo Tribunal Federal que manteve a prisão preventiva de Antunes e de Maurício Camisotti, outro investigado no esquema.

Ponto de atenção no início do mandato petista

A confirmação da visita, ocorrida nos primeiros meses do governo Lula, coloca o Ministério da Previdência no centro de questionamentos parlamentares. Deputados e senadores cobram explicações sobre o propósito do encontro, a quem o lobista procurou e se houve interferência em decisões internas.

Até o momento, a pasta não divulgou nota pública detalhando o teor da reunião. O ministro Carlos Lupi (PDT) ainda não se manifestou sobre a ida de Antunes às dependências do órgão, limitando-se a enviar as informações solicitadas pela CPMI.

Parlamentares da oposição defendem que a comissão convoque servidores e autoridades ligados à agenda do dia 13 de março para esclarecer circunstâncias do encontro. A base governista, por sua vez, sustenta que a simples passagem do lobista não comprova favorecimento ou irregularidade, argumentando que visitas institucionais fazem parte da rotina administrativa.

Próximos passos da investigação

A CPMI deve votar novos requerimentos para acionar empresas de telefonia e bancos de dados públicos, buscando rastrear ligações, e-mails e movimentações financeiras associadas a Antunes. O objetivo é mapear eventuais contatos com servidores ou agentes políticos no período pós-visita.

Enquanto isso, a defesa do “Careca do INSS” afirma que seu cliente exerceu atividade legítima de lobby e nega participação em esquema de corrupção. O processo judicial que envolve o lobista segue em sigilo, mas a comissão parlamentar tem acesso aos autos para subsidiar seus trabalhos.

Para aprofundar a cobertura sobre o andamento da CPMI e outros assuntos da cena política, acesse a seção dedicada em nosso site clicando aqui.

Em resumo, a admissão oficial da visita de Antônio Carlos Camilo Antunes ao Ministério da Previdência em março de 2023 amplia a pressão sobre a equipe de Lula e reforça a necessidade de esclarecimentos públicos. Continue acompanhando nossas atualizações e compartilhe esta reportagem para manter mais leitores bem-informados.

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