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Papa Pio XI reafirma: católico não se une ao comunismo nem idolatra o Estado

Política

O século 20 colocou a fé católica diante de três ideologias totalitárias que prometiam salvação terrena: fascismo, nazismo e comunismo. Para proteger a liberdade religiosa e a dignidade humana, o papa Pio XI publicou três encíclicas decisivas entre 1931 e 1937. Os documentos continuam a servir de referência para responder à pergunta que volta e meia ressurge: um católico pode ser comunista?

Non abbiamo bisogno: alerta contra a “estatolatria” fascista

Em 1931, a Itália vivia o ápice do regime de Benito Mussolini. O fascismo tentava impor doutrinação à juventude e, na prática, substituir a Igreja por uma organização estatal. Pio XI reagiu com a encíclica Non abbiamo bisogno, na qual classificou o projeto fascista como “estatolatria pagã”. O documento denunciou a tentativa de transformar o Estado em divindade, exigindo culto e submissão das consciências.

Ao descrever o fascismo como “religião concorrente”, o pontífice ressaltou que nenhuma autoridade política pode ocupar o lugar reservado a Deus. A advertência valeu como princípio: quando o poder civil se converte em objeto de veneração, a liberdade interior do indivíduo é sacrificada.

Mit brennender Sorge: denúncia do neopaganismo nazista

Seis anos depois, a ameaça vinha da Alemanha nacional-socialista. Em março de 1937, Pio XI assinou a encíclica Mit brennender Sorge, redigida em alemão, distribuída clandestinamente e lida nos púlpitos no Domingo de Ramos. O texto atacou frontalmente o mito da raça ariana, qualificando-o como “neopaganismo” que pretendia suplantar o cristianismo.

A encíclica expôs a lógica nazista: trocar o Deus criador pela raça superior, Cristo pelo Führer e a Igreja pelo partido. Pio XI reafirmou a igualdade essencial de todos os seres humanos, criação à imagem e semelhança divina, e repudiou qualquer pretensão biológica de superioridade. Foi uma das críticas católicas mais duras ao regime de Hitler antes da Segunda Guerra.

Divini Redemptoris: condenação explícita ao comunismo ateu

Na mesma semana em que condenou o nazismo, o papa dirigiu-se ao comunismo com a encíclica Divini Redemptoris. O documento declarou o marxismo “intrinsecamente perverso” porque nega Deus, reduz o homem a peça da luta de classes e destrói a transcendência. Em troca da igualdade prometida, o sistema exigia a alma e devolvia perseguição religiosa.

Pio XI, porém, não ignorou a causa social utilizada pelos comunistas. Alertou que a miséria material precisava de resposta concreta dos cristãos, pois a omissão agravava o apelo revolucionário. A crítica, portanto, foi dupla: condenação doutrinária ao marxismo e convocação da Igreja a enfrentar a injustiça sem recorrer a projetos que violassem a liberdade espiritual.

Tríplice mensagem contra a idolatria política

As três encíclicas formam um bloco coerente. Contra o fascismo, a idolatria do Estado; contra o nazismo, a idolatria da raça; contra o comunismo, a idolatria da classe. Para Pio XI, cada ideologia erguia um falso absoluto que pretendia substituir Deus. Quando a política se arroga função salvífica, o resultado são perseguições, campos de morte e destruição cultural.

A estratégia do pontífice não buscou vitórias eleitorais nem conquistas militares. O objetivo era preservar um espaço de liberdade para a Igreja sobreviver ao colapso desses regimes. A história confirmou a prudência: fascismo e nazismo ruíram nos anos 1940; o comunismo europeu, no fim do século; já a Igreja permanece ativa.

Implicações para o católico de hoje

À luz dos documentos de Pio XI, a posição é inequívoca: o católico não pode aderir ao comunismo. O marxismo nega princípios irrenunciáveis da fé, como a existência de Deus e a dignidade da pessoa. Do mesmo modo, o católico não pode celebrar modelos políticos que divinizem Estado, raça ou qualquer outra realidade criada.

A lição mantém relevância contemporânea porque a tentação de buscar “salvadores da pátria” persiste. Sempre que um movimento promete paraíso imediato em troca da liberdade, a lógica totalitária reaparece. A consciência cristã, segundo Pio XI, deve reconhecer o limite da política e a primazia do transcendente.

Para aprofundar a discussão sobre ideologia e liberdade em nosso cenário atual, vale conferir a cobertura especial em Política, onde analisamos as disputas contemporâneas entre projetos de poder e a defesa dos valores fundamentais.

Em síntese, as encíclicas de Pio XI reiteram que nenhum projeto terreno pode substituir a fé. Fascismo, nazismo e comunismo prometeram salvação e entregaram opressão. Ao reconhecer o fracasso dessas experiências, o católico reafirma o ensinamento permanente da Igreja: a política tem de servir à pessoa humana, não escravizá-la. Se você valoriza a liberdade religiosa e o respeito à vida, compartilhe este conteúdo e acompanhe nossas próximas análises.

Para informações oficiais e atualizadas sobre política brasileira, consulte também:

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