Ponta Delgada, Açores – O atual presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Pedro Nascimento Cabral (PSD), apresentou neste sábado um compromisso para erguer 200 novas habitações no próximo mandato, caso seja reconduzido nas urnas em 12 de outubro. A proposta busca complementar os projetos já em curso e ampliar a oferta de moradias dignas no maior concelho açoriano.
Plano habitacional ganha reforço de 200 unidades
Durante visita às obras de apartamentos no bairro do Paim, o social-democrata destacou os dados da Estratégia Local de Habitação (ELH), que identificou cerca de 600 residências em situação precária no município. Para enfrentar o déficit, a autarquia submeteu ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pedidos que somam 50 milhões de euros destinados à construção de 300 casas.
A iniciativa já conta com um protocolo assinado com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). Por meio dele, 30 milhões de euros foram reservados à edificação de 167 moradias. Além disso, um investimento de 19 milhões está atualmente aplicando-se à concretização de 102 novas unidades em Ponta Delgada.
Nascimento Cabral admite que o volume atual “ainda não cobre as reais necessidades”, mas defende que o município “dá passos firmes” na expansão da rede habitacional. A meta de 200 habitações adicionais seria executada pela própria Câmara, em parceria com o setor privado e cooperativas, contemplando áreas que ficaram fora do escopo do PRR.
O candidato indicou que as novas construções serão distribuídas entre várias freguesias, estratégia pensada para fixar população, estimular atividade econômica local e reduzir a pressão sobre a zona urbana central.
Comparativo com gestões anteriores
Ao justificar a necessidade de um programa robusto, Pedro Nascimento Cabral criticou o desempenho dos governos municipais do Partido Socialista. Segundo ele, as administrações socialistas “construíram apenas 10 habitações” no período anterior ao seu mandato, número que considera insuficiente diante da procura existente.
O social-democrata também lembrou que o PSD venceu as autárquicas de 2021 com 48,76% dos votos, garantindo cinco lugares no executivo contra quatro do PS, que obteve 37,33%. Na Assembleia Municipal, composta por 51 membros, os sociais-democratas detêm 25 mandatos.
Para a eleição deste ano, sete candidaturas disputam a presidência da Câmara de Ponta Delgada: Pedro Nascimento Cabral (PSD), Isabel Rodrigues (coligação PS/BE/PAN/Livre), Alexandra Cunha (IL), José Pacheco (Chega), Henrique Levy (CDU), Sónia Nicolau (Ponta Delgada Para Todos) e Rui Matos (ADN).
Detalhes de financiamento e execução
O financiamento adicional às 200 novas habitações deverá combinar recursos municipais com parcerias público-privadas. O modelo, de acordo com Nascimento Cabral, permitirá acelerar prazos e reduzir custos, mantendo a propriedade final nas mãos de famílias pontadelgadenses.
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Imagem: Internet
Caso reeleito, o presidente planeja iniciar o processo de licenciamento ainda em 2025, com cronograma de execução escalonado até o fim do mandato. A prioridade serão terrenos já detidos pela autarquia, evitando despesas extras com aquisição de áreas.
Em paralelo, continua a construção das unidades contempladas pelo PRR. A previsão é de que as primeiras chaves sejam entregues em 2026, beneficiando famílias enquadradas nos critérios de rendimento definidos pelo IHRU e pela Câmara.
Reflexos sociais esperados
A ampliação do parque habitacional deve, segundo o candidato, contribuir para mitigar o aumento dos preços de aluguel, fortalecer o comércio local e oferecer oportunidades de emprego na própria fase de construção. Ele defende que “moradia digna é pilar de desenvolvimento” e afirma que o município, sob gestão social-democrata, coloca o tema no centro da agenda pública.
Com as eleições autárquicas marcadas para 12 de outubro, a estratégia de habitação desponta como principal trunfo do PSD para consolidar a liderança em Ponta Delgada e contrastar com o histórico de baixa entrega atribuído ao PS.
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Em síntese, Pedro Nascimento Cabral aposta num programa de 200 novas casas, financiamento diversificado e críticas à inação socialista para manter o comando da maior Câmara dos Açores. Continue conosco e receba em primeira mão as novidades da campanha e as decisões que impactam diretamente a qualidade de vida dos munícipes.
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