Washington, 2 set. 2025 – De volta à Casa Branca, o presidente Donald Trump iniciou uma ofensiva coordenada contra pilares da agenda globalista que, segundo a atual gestão, limitaram a soberania econômica e política dos Estados Unidos nas últimas décadas. As frentes de ação concentram-se em meio ambiente, financiamento externo de ONGs e política monetária.
Política ambiental focada em energia tradicional
O governo revogou a maior parte das normas ambientais aprovadas na administração anterior, classificadas como restritivas ao crescimento. No lugar, foi implementada a Agenda de Dominância Energética, que prioriza carvão, petróleo, gás, fontes nucleares e hidrelétricas. Tecnologias eólicas, solares e a eletrificação acelerada da frota deixam de receber incentivos federais.
Entre as medidas já assinadas, estão licenças simplificadas para perfuração em áreas federais e prazos mais curtos para análise de grandes obras de infraestrutura. O diretor da Agência de Proteção Ambiental (EPA), Lee Zeldin, declarou em artigo ao Wall Street Journal que a mudança “enfia uma adaga no coração da religião da mudança climática” e poupará “trilhões de dólares em custos regulatórios”. Zeldin defende “inovação, e não estrangulamento”, assegurando que “prosperidade econômica e proteção ambiental não são objetivos mutuamente excludentes”.
Verbas externas e ONGs sob vigilância
Na área de política externa, Trump determinou o encerramento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). Por décadas, a entidade canalizou recursos a projetos no exterior sob justificativa de ajuda humanitária, preservação ambiental e promoção democrática. Para a Casa Branca, o modelo servia de instrumento de influência sobre governos estrangeiros.
O presidente também publicou nota na rede Truth Social ameaçando enquadrar o investidor George Soros e seu filho Alexander, presidente da Open Society Foundations (OSF), na Lei de Organizações Corruptas Influenciadas por Extorsão (RICO). A fundação, com atuação em dezenas de países, financia ONGs ligadas a identitarismo, legalização das drogas, desarmamento civil e pautas ambientais. No mês passado, Alexander Soros visitou Brasília para tratar da COP30 com autoridades federais.
Choque com o Federal Reserve
A terceira e mais sensível frente de confronto envolve o Sistema da Reserva Federal. Desde julho, Trump pressiona o presidente do banco central, Jerome Powell, a reduzir os juros básicos. O objetivo declarado é aliviar o serviço da dívida pública, hoje em torno de US$ 1 trilhão por ano num estoque total de US$ 37 trilhões.
Em agosto, o governo indicou o economista Stephen Miran para o Conselho de Governadores do Fed, reforçando a linha pró-crescimento. Reportagem do Financial Times, de 1.º de setembro, registra inquietação no mercado: entre 94 economistas consultados nos EUA e Europa, a maioria teme que a autoridade monetária seja “transformada em joguete do governo”, passando a priorizar emprego e custos de empréstimos federais.
Historiadores lembram que apenas dois presidentes desafiaram a autonomia do Fed em 112 anos. Franklin Roosevelt nomeou Marriner Eccles na década de 1930 para direcionar crédito à produção durante a Grande Depressão. Já John F. Kennedy buscou devolver ao Tesouro parte da capacidade de emissão de moeda pouco antes de seu assassinato, em 1963.


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Imagem: criada utilizando Chatgpt
Impacto global em avaliação
A conjunção de desregulamentação ambiental, corte de verbas a ONGs e contestação à política monetária tradicional projeta efeitos além das fronteiras norte-americanas. Analistas internacionais observam que o fim do apoio financeiro a programas climáticos e identitários dos EUA reduzirá a capacidade de articulação transnacional dessas agendas. Por outro lado, o realinhamento energético pode pressionar mercados de combustíveis fósseis e ampliar debates sobre segurança energética em países dependentes de importações.
No sistema financeiro, a eventual redução forçada de juros nos EUA tende a influenciar taxas em economias ligadas ao dólar, enquanto discussões sobre a dívida pública americana ganham novo peso em agências de classificação de risco.
Em resumo, o movimento de Donald Trump procura recentrar a formulação de políticas públicas nos interesses nacionais, afastando-se de diretrizes definidas por fóruns multilaterais e por entidades privadas de alcance global. A eficácia da estratégia, porém, dependerá da resistência de setores ambientalistas, da comunidade financeira e de redes de ONGs que perderão financiamento governamental.
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