24 de setembro de 2025 – Um inesperado elogio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, foi seguido por um convite formal para um encontro presencial na Casa Branca já na semana seguinte. Horas depois, o governo brasileiro informou que Lula não poderia viajar alegando “agenda cheia” e sugeriu a realização de uma conversa por telefone ou videoconferência.
Discurso crítico de Lula em Nova York
Lula discursou em um evento internacional em Nova York no mesmo dia. Sem citar explicitamente os Estados Unidos ou Trump, dedicou cerca de três quartos de sua fala a críticas a “atentados contra a soberania nacional” e à “independência do Judiciário”. O direcionamento das críticas foi entendido por diplomatas como uma referência direta à administração norte-americana.
Segundo assessores presentes, Lula evitou mencionar o nome de Trump ou do país anfitrião. Ainda assim, o tom foi considerado duro, ressaltando tensões comerciais e diplomáticas entre Brasília e Washington nos últimos anos.
Trump reage com elogios e convite
Em coletiva na Casa Branca, Trump classificou a breve interação de 39 segundos que teve com Lula nos bastidores do evento como “excelente química” e declarou: “Ele parece um cara muito legal, ele gosta de mim e eu gostei dele. Eu só faço negócio com gente de quem eu gosto”. O presidente norte-americano concluiu anunciando a intenção de receber Lula no Salão Oval dentro de poucos dias.
A declaração surpreendeu comentaristas e inverteu expectativas, já que Trump é conhecido por responder de forma direta a críticas públicas. O convite foi repassado oficialmente ao Itamaraty na mesma tarde, segundo confirmou a chancelaria brasileira.
Posicionamento do governo brasileiro
Pouco depois do anúncio de Trump, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, concedeu entrevista à CNN nos Estados Unidos. Vieira afirmou que Lula tem “compromissos previamente acertados” e que, por esse motivo, não poderia viajar a Washington no prazo sugerido. A alternativa apresentada foi uma ligação telefônica ou reunião virtual entre os dois chefes de Estado.
Questionado sobre quais compromissos impediriam a visita, o chanceler não detalhou a agenda presidencial. Vieira limitou-se a dizer que “a agenda do presidente Lula está bastante carregada nesta fase” e que um encontro presencial poderia ser reagendado “em momento oportuno”.
Consequências diplomáticas imediatas
O adiamento da reunião presencial mantém em aberto temas sensíveis para a relação bilateral, como a revisão de tarifas sobre produtos brasileiros exportados aos EUA e a recente troca de declarações públicas envolvendo autonomia do Judiciário. Empresários dos setores agrícola e industrial, que aguardavam sinais positivos, manifestaram expectativa por avanços concretos nas próximas semanas.
No Congresso Nacional, parlamentares da oposição afirmaram que a recusa em viajar ao encontro de Trump “representa chance perdida” de negociar diretamente com o principal parceiro comercial fora da Ásia. Já integrantes da base governista defenderam a decisão, sustentando que a agenda nacional “não pode ser alterada de forma intempestiva”.
Próximos passos previstos
A Casa Branca indicou, por meio de porta-voz, que o convite permanece válido e que “as portas estão abertas para o presidente Lula” em data a ser definida. O governo norte-americano aguarda confirmação de Brasília para ajustar agendas e tratar de pautas como comércio, segurança energética e cooperação em defesa.


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Imagem: Internet
No Palácio do Planalto, assessores reiteram que o presidente está “disposto ao diálogo” e que a equipe de Mauro Vieira segue em contato com o Departamento de Estado. Até o momento, não há nova data sugerida publicamente por nenhum dos lados.
Repercussão internacional
Agências estrangeiras destacaram o contraste entre o discurso crítico de Lula e o tom conciliador de Trump. Analistas em Washington observaram que o presidente norte-americano costuma utilizar gestos de imprevisibilidade como ferramenta de negociação, citando inclusive ensinamentos descritos por Trump em seu livro “A Arte da Negociação”.
Em capitais europeias, diplomatas avaliaram que a divergência sobre o formato do encontro revela tensões de bastidor e reforça a necessidade de clareza na relação. Já em Brasília, integrantes do Itamaraty enfatizam que “o diálogo permanece aberto” e que “nenhuma porta foi fechada”.
Enquanto não se confirma uma data para a reunião presencial, observadores políticos avaliam que os próximos movimentos de ambos os governos serão decisivos para destravar impasses tarifários que impactam exportadores de aço, alumínio, carnes e produtos agrícolas brasileiros.
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Em resumo, Trump ofereceu encontro imediato, Lula alegou compromissos internos e propôs conversa virtual. A continuidade das tratativas determinará se a oportunidade de estreitar relações se concretizará ou permanecerá apenas no campo das intenções. Fique atento às atualizações e compartilhe esta matéria com quem acompanha a política externa brasileira.
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