O governo dos Estados Unidos cancelou, desde julho de 2025, os vistos de entrada de oito dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida, determinada pela administração do presidente Donald Trump, passou a valer de forma imediata e alcança alguns dos nomes mais frequentes em agendas internacionais, interrompendo viagens habituais a universidades, fóruns e eventos jurídicos norte-americanos.
Motivo alegado para a revogação
Segundo autoridades norte-americanas ouvidas pela imprensa local, a decisão foi tomada como punição pela suposta perseguição judicial conduzida pelo STF contra políticos, empresas e cidadãos, inclusive norte-americanos, em processos que envolveriam restrições à liberdade de expressão. A Casa Branca classificou essas ações como violações de direitos fundamentais, incompatíveis com valores defendidos pelos Estados Unidos.
Embora o Departamento de Estado não divulgue lista nominal por questões de sigilo, fontes diplomáticas confirmaram que a medida atinge, entre outros, o atual presidente da Corte, Luís Roberto Barroso; o decano Gilmar Mendes; e a ministra Cármen Lúcia. Apenas três integrantes do tribunal mantiveram autorização válida para ingressar em território norte-americano.
Impacto direto na rotina dos ministros
Barroso, que nos últimos anos participou de painéis em Harvard, Yale, Stanford e Princeton, viu a programação internacional ser suspensa. O ministro também comprou, em 2023, um apartamento avaliado em mais de R$ 22 milhões em Miami Beach, imóvel que agora permanece vazio e gera despesas de condomínio estimadas em R$ 15 mil mensais.
Gilmar Mendes, figura constante em eventos jurídicos de Nova York e Washington, cancelou compromissos acadêmicos que ocorreriam no segundo semestre. A mesma restrição alcança Cármen Lúcia, que já discursou na Assembleia Geral da ONU e faria nova apresentação em outubro.
Familiares dos magistrados foram igualmente afetados. O filho de Barroso, empregado de uma instituição financeira em Miami, recebeu orientação para não retornar aos Estados Unidos após viagem à Europa, diante da chance de ser barrado na imigração.
Repercussão em eventos internacionais
Agendas tradicionais do calendário jurídico, como seminários sobre tecnologia e democracia em Washington, devem registrar ausência de representantes do Supremo brasileiro. Organizadores confirmaram ter recebido comunicação oficial sobre a impossibilidade de participação dos ministros.
Nos bastidores do Itamaraty, diplomatas admitem surpresa com a amplitude da decisão norte-americana. Em 2024, logo após a vitória de Trump, integrantes do STF comentaram de forma informal que a hipótese de perder vistos seria “remota”. Um ano depois, o cenário se concretizou.
Consequências para a política externa brasileira
A revogação cria um precedente inédito nas relações bilaterais. Historicamente, magistrados do Supremo circulavam livremente pelos Estados Unidos, reforçando laços acadêmicos e institucionais. Agora, as restrições impõem limite prático ao intercâmbio jurídico e exigem reavaliação da diplomacia do Judiciário brasileiro.


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Imagem: Gazeta do Povo
Procurada, a assessoria do STF afirmou que “não comenta procedimentos migratórios de caráter pessoal”. O Ministério das Relações Exteriores informou que acompanha o caso, mas ressaltou que a concessão ou cancelamento de vistos é prerrogativa soberana do país de destino.
Quadro geral
O cancelamento de vistos atinge:
- Oito ministros do STF, nomes mantidos em sigilo oficial;
- Aparentemente, familiares diretos, como filhos que residem ou trabalham nos EUA;
- Participação em congressos, simpósios e aulas magnas previstas para o segundo semestre de 2025.
As restrições entram em vigor no momento em que o Supremo brasileiro enfrenta críticas internas por decisões relacionadas a investigações sobre redes sociais e suposta desinformação. Embora a Corte negue excessos, o governo norte-americano considera que houve extrapolação de competência e afronta a princípios de liberdade.
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Em síntese, a revogação de vistos representa uma mudança concreta na rotina dos magistrados do Supremo, limita sua presença no ambiente acadêmico norte-americano e escancara tensões diplomáticas sobre liberdade de expressão. Continue acompanhando nossos relatos e receba alertas das próximas decisões que podem influenciar a relação entre os dois países.
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