Rio de Janeiro – O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) registrou um boletim de ocorrência contra integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) após, segundo ele, ter sua integridade física colocada em risco diante de sua residência. A medida foi divulgada nesta sexta-feira (3) nas redes sociais do parlamentar, que agradeceu à Polícia Civil pelo atendimento imediato.
Registro na delegacia e exposição nas redes sociais
Pelo perfil oficial na plataforma X (antigo Twitter), o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro relatou que membros do MTST estiveram em frente ao seu endereço e que a situação poderia desdobrar-se em “derivações criminosas”. No mesmo texto, o vereador afirmou:
“Acabo de registrar boletim de ocorrência sobre os fatos ocorridos em frente à minha residência, envolvendo integrantes do MTST e seus alinhados, que expõem possibilidades de derivações criminosas e risco à minha integridade física. Agradeço à Polícia Civil pela atenção e prontidão no atendimento.”
A publicação foi replicada no Instagram, onde apoiadores defenderam que Carlos Bolsonaro transfira seu domicílio eleitoral para o Sul do País. Um dos comentários mais curtidos sugeriu: “Vem para Santa Catarina”.
Cenário eleitoral favorável em Santa Catarina
O apelo nas redes não ocorre ao acaso. Levantamento do instituto Real Time Big Data, divulgado em setembro, indica que o vereador lidera as intenções de voto para o Senado por Santa Catarina com 45%. Na segunda colocação aparece a deputada Caroline de Toni (PL-SC), com 33%. Em seguida vêm:
- Esperidião Amin (PP) – 21%
- Décio Lima (PT) – 19%
- Adriano Silva (Novo) – 17%
- Carlos Chiodini (MDB) – 7%
- Paulo Alceu (sem partido) – 7%
Brancos e nulos somam 7%, enquanto 4% dos entrevistados não souberam ou não responderam. A pesquisa ouviu 1.200 eleitores por telefone entre 2 e 3 de setembro, com margem de erro de 3 pontos percentuais e confiança de 95%.
Repercussão e próximos passos
Até o momento, o MTST não se manifestou publicamente sobre a acusação de Carlos Bolsonaro. Também não há registros de feridos ou de confrontos. O boletim de ocorrência formaliza a denúncia e abre espaço para investigação. A defesa do vereador aposta na documentação oficial como forma de prevenir novos episódios e responsabilizar eventuais autores.
No âmbito político, a ocorrência reforça o histórico de atritos entre movimentos de esquerda, como o MTST, e parlamentares ligados à direita. A ação policial requerida pelo vereador pode fortalecer o discurso de segurança pública e de defesa da propriedade privada, bandeiras constantes na base conservadora.
Possíveis reflexos na pauta legislativa
O caso ocorre em meio à pré-articulação para as eleições de 2026, quando Carlos Bolsonaro avalia disputar mandato no Senado. A proximidade do episódio com a divulgação da pesquisa catarinense pode influenciar cálculos partidários sobre a transferência de domicílio eleitoral.


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Imagem: Internet
No Legislativo carioca, o vereador integra a Comissão de Segurança Pública da Câmara Municipal. O registro da ocorrência tende a ser usado como argumento para intensificar debates contra invasões de propriedade e manifestações em áreas residenciais, temas sensíveis para a direita urbana.
Contextualização do MTST
O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto é conhecido por organizar ocupações de terrenos e atos públicos em defesa de moradia popular. Nos últimos anos, o grupo ampliou suas frentes de mobilização em grandes cidades, gerando conflitos com proprietários e autoridades. Embora o MTST sustente caráter pacífico, ações diretas em locais privados já resultaram em boletins de ocorrência semelhantes ao registrado por Carlos Bolsonaro.
Conclusão
A queixa formalizada pelo vereador coloca mais um capítulo na disputa entre atores políticos de matizes opostos. O desenrolar da investigação indicará se houve crime e se haverá responsabilizações. No campo eleitoral, o episódio coincide com números que apontam vantagem de Carlos Bolsonaro em Santa Catarina, reforçando especulações sobre mudança de base para a disputa ao Senado.
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Em resumo, Carlos Bolsonaro acionou a polícia após alegar ameaça do MTST e ganhou apoio nas redes, alimentando discussões sobre seu futuro eleitoral. Continue ligado e compartilhe esta notícia com quem acompanha a pauta de segurança e eleições.
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