Deputados, vereadores e demais políticos ligados ao PL manifestaram-se nas redes sociais neste domingo (24) depois de um assalto à residência dos avós do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), em Resende, interior do Rio de Janeiro. Os criminosos renderam a mãe e os avós do parlamentar, mantiveram as vítimas sob ameaça por mais de uma hora e fugiram levando celulares, joias e o carro da família.
Relato do senador expõe momento de tensão
Em vídeo divulgado pelas próprias redes sociais, Flávio Bolsonaro mostrou a casa revirada e descreveu o período de terror vivido pelos familiares. Segundo ele, os assaltantes “sabiam quem era minha mãe, tinham informações sobre mim e perguntavam onde estava o dinheiro que, segundo eles, eu enviava para meus avós”. As vítimas foram amarradas, tiveram as bocas cobertas com fita adesiva e permaneceram sob mira de armas de fogo.
Apesar do susto, ninguém ficou ferido fisicamente. “Graças a Deus, todos estão bem, mas foram momentos de pânico”, afirmou o senador. Ele acrescentou que já comunicou o caso às autoridades e espera rápida identificação dos responsáveis: “Esses marginais covardes serão encontrados”.
Solidariedade de aliados e cobrança por segurança pública
A notícia rapidamente despertou manifestações de apoio dentro do campo político alinhado à direita. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) escreveu: “Nossa solidariedade pra todos eles. Fiquem bem! E peguem esses marginais”. O colega Gustavo Gayer (PL-GO) lamentou: “Meu Deus, irmão! O que está acontecendo com este país?! Sinto muito que isso tenha acontecido com você, cara”.
No Rio de Janeiro, o deputado estadual e secretário de Tecnologia Anderson Moraes (PL-RJ) pediu proteção divina à família: “Que Deus renove as forças de sua família, estamos todos com vocês!”. Já o vereador nitoreiense Allan Lyra (PL-RJ) classificou o episódio como reflexo direto do avanço da criminalidade: “Absurdo o estado atual em que vivemos”.
Para os parlamentares, o episódio reforça a necessidade de fortalecer políticas de segurança pública, sobretudo no estado do Rio. Eles sublinham que a violência atinge qualquer cidadão – incluindo a família de um senador – e defendem ações mais firmes de investigação, patrulhamento e punição.
Investigação em curso na Polícia Civil
A ocorrência foi registrada na 89ª Delegacia de Polícia (Resende). Em nota oficial, a corporação informou que já realizou perícia no local do crime e busca imagens de câmeras de segurança da região. Outras diligências seguem para identificar e responsabilizar os autores.
Entre os materiais levados estão pelo menos dois celulares, joias de valor sentimental e o automóvel do avô do parlamentar. Até o fechamento deste texto, não havia informação sobre recuperação de bens ou detenção de suspeitos.
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Imagem: Internet
Insegurança atinge famílias em todo o país
O assalto à família Bolsonaro ecoa estatísticas que apontam crescimento de invasões domiciliares em diversas cidades brasileiras. Especialistas em segurança citam fatores como a fragilidade do patrulhamento ostensivo, defasagem de efetivos e legislação permissiva para reincidentes. Para setores conservadores, a situação reforça a urgência de medidas mais rigorosas de combate ao crime e valorização das forças policiais.
O senador Flávio Bolsonaro, que integra a Comissão de Segurança Pública do Senado, já havia defendido projetos de lei com aumento de penas para crimes cometidos com violência ou grave ameaça. Episódios como o deste fim de semana, segundo aliados, devem acelerar o debate no Congresso sobre endurecimento penal e recursos para Estados e municípios.
Enquanto as investigações prosseguem, a família tenta retomar a rotina. Em suas redes, Flávio agradeceu as manifestações de apoio e reiterou confiança no trabalho policial. “Vamos transformar esse sentimento de revolta em ações concretas para garantir que fatos assim não se repitam”, disse.
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O assalto que vitimou os avós do senador expõe mais uma vez a vulnerabilidade das famílias brasileiras diante do crime organizado. Ao mesmo tempo em que aliados cobram respostas rápidas, a sociedade observa atentamente os próximos passos das autoridades. Continue informado e compartilhe esta notícia para que mais pessoas se engajem na busca por soluções.
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