Lô Borges marcou para 22 de agosto o lançamento digital de “Céu de giz”, disco que reúne dez faixas inéditas com letras assinadas por Zeca Baleiro. O projeto mantém a sequência anual de álbuns do músico mineiro, iniciada em 2019, sempre em parceria exclusiva com um letrista convidado.
Parceria inédita entre compositores
A colaboração começou depois de Borges criar três melodias no violão e convidar Baleiro para escrever as letras. Segundo o compositor mineiro, o resultado surgiu rapidamente: o artista maranhense devolveu textos que se encaixaram de forma imediata às harmonias propostas. Baleiro, por sua vez, descreveu o processo como “mágico”, destacando o estilo singular de Borges ao harmonizar e cantar.
Das dez músicas, cinco são interpretadas em dueto pelos dois artistas. Entre elas estão a faixa-título “Céu de giz”, além de “Donos do mundo”, “Olhos cansados”, “Santa Tereza” e “Antes do fim”. Este último tema foi escolhido como single de promoção e chegará às plataformas em 1.º de agosto, abrindo a campanha de divulgação do disco.
Gravação em Belo Horizonte e produção
O álbum foi registrado no Estúdio Frangonobafo, em Belo Horizonte. A produção musical ficou a cargo de três nomes: Lô Borges, que além da voz tocou violão e assumiu a direção musical; Henrique Matheus, responsável pelas guitarras; e Thiago Corrêa, que gravou contrabaixo, piano Rhodes e percussões.
Além das faixas em parceria vocal, Borges interpreta sozinho outras cinco canções, entre elas “Estrelas vadias”. O repertório completo será distribuído pela gravadora Deck apenas em formato digital, seguindo o modelo adotado pelo artista nos últimos trabalhos.
Série anual de álbuns com parceiros diferentes
“Céu de giz” integra a série que começou com “Rio da lua” (2019) e prosseguiu com “Dínamo” (2020), “Muito além do fim” (2021), “Chama viva” (2022), “Não me espere na estação” (2023) e “Tobogã” (2024). Cada um desses discos trouxe um único letrista: Nelson Angelo, Makely Ka, Marcio Borges, Patricia Maês, César Maurício e Manuela Costa, respectivamente. A proposta de lançar um álbum de inéditas por ano retoma a prática dos anos 1970, quando era comum que artistas de MPB mantivessem ritmo semelhante de produção.


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Imagem: Mauro Ferreira via g1.globo.com
Com a entrada de Zeca Baleiro nessa sequência, Borges amplia o leque de colaborações e reforça a estratégia de renovar seu catálogo anualmente. O mineiro, conhecido desde o movimento Clube da Esquina, mantém assim a regularidade que o destacou entre os poucos nomes da música brasileira a lançar material inédito a cada ano.
Próximos passos
Até o dia 22 de agosto, a divulgação de “Céu de giz” será sustentada pelo single “Antes do fim” e por conteúdos adicionais em redes sociais dos artistas. Não há, por ora, confirmação de shows específicos para apresentar o repertório, mas Borges costuma incluir as novas composições em sua agenda de apresentações assim que os discos chegam ao mercado.
Com data de lançamento definida, repertório completo e produção finalizada, “Céu de giz” consolida a inédita parceria entre Lô Borges e Zeca Baleiro, e mantém ativa a tradição do compositor mineiro de oferecer anualmente um novo conjunto de canções autorais.

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