No primeiro semestre de 2025, a taxa de pobreza na Argentina recuou para 31,6%, o menor percentual desde 2018. O dado, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), confirma a guinada na economia iniciada em dezembro de 2023, quando Javier Milei assumiu a Presidência prometendo ajuste fiscal, enxugamento do Estado e liberação das forças de mercado.
Resultado direto de cortes e disciplina fiscal
Ao herdar um cenário de inflação anual superior a 200%, reservas internacionais negativas e déficit fiscal em torno de 6% do PIB, Milei implementou um choque liberal inspirado em pensadores como Mises e Hayek. O pacote incluiu:
- Redução de subsídios ineficientes em energia e transporte.
- Corte de gastos públicos que, em termos reais, atingiu 30% do PIB.
- Desregulamentação de mais de 300 normas que travavam a iniciativa privada, via Decreto de Necessidade e Urgência 70/2023.
- Ajuste monetário capaz de derrubar a inflação anual para 34% em agosto de 2025.
Essas medidas, combinadas com a aprovação da Lei Ómnibus em 2024, levaram o país a registrar déficit zero pela primeira vez em décadas. A confiança interna e externa melhorou, o risco-país caiu e o peso estabilizou, criando ambiente propício para investimento e geração de empregos.
Impacto social vai além dos indicadores macro
A queda de 52,9% para 31,6% na pobreza, em comparação ao pico de 2018, significa que milhões de argentinos voltaram a ter acesso regular a alimentação e serviços essenciais sem depender exclusivamente de programas sociais. Mesmo com o recuo de subsídios, o governo manteve iniciativas focalizadas, como a Asignación Universal por Hijo, e reformulou benefícios por meio do programa Renta Básica de Libertad, agora atrelado à capacitação profissional. O objetivo declarado é reduzir a dependência permanente do Estado e estimular a mobilidade social.
Os números desmentem prognósticos de “ajuste recessivo”. O Produto Interno Bruto cresceu 5,2% no primeiro trimestre de 2025, impulsionado por exportações agroindustriais e mineração. No mesmo período, 450 mil postos formais foram criados, o maior avanço desde 2011.
Transparência dos dados afasta questionamentos
Diante da acusação de que os indicadores estariam inflados, o governo lembra que o Indec passou por auditorias independentes após anos de interferência política durante o kirchnerismo. Organismos internacionais confirmam a metodologia atual, o que reforça a credibilidade dos resultados. A administração Milei sustenta que o combate à inflação — definida pelo próprio presidente como “o imposto mais regressivo sobre os pobres” — foi o fator decisivo para a recuperação do poder de compra.


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Imagem: criada utilizando ChatGPT
Reação da oposição e perspectivas
Setores à esquerda insistem em criticar o ajuste, alegando perda de direitos e suposta deterioração das condições de vida. No entanto, o recuo simultâneo de inflação, pobreza e déficit fiscal cria um contraponto difícil de contestar. Com a confiança do investidor renovada, o governo projeta nova rodada de privatizações seletivas para 2026, mirando em infraestrutura e logística. Analistas de mercado avaliam que a combinação de responsabilidade fiscal e ambiente de negócios livre pode manter a curva de crescimento, desde que o avanço de reformas estruturais não seja bloqueado no Congresso.
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Em resumo, os números divulgados pelo Indec indicam que o rigor fiscal, a disciplina monetária e a desregulamentação já produziram resultados concretos para a população argentina. Continue acompanhando nossas publicações e compartilhe este conteúdo para manter-se informado.

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