Uma nova sondagem eleitoral realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas confirma a hegemonia da direita no Acre e indica derrota do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em todas as simulações de segundo turno. O levantamento, finalizado em 23 de setembro de 2025, aferiu a opinião de 1.505 eleitores em 18 municípios acreanos e apresenta margem de erro de 2,6 pontos percentuais, com 95% de confiança.
Cenários de primeiro turno favorecem Jair e Michelle Bolsonaro
No cenário mais competitivo, Jair Bolsonaro (PL) aparece com 50,8% das intenções de voto, enquanto Lula (PT) soma 25,6%. Brancos, nulos e indecisos completam o quadro. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) também lidera com folga, registrando 42,8% contra 25,9% do petista.
Quando o nome avaliado é o do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o resultado aponta empate técnico: 31,8% para o parlamentar e 26,6% para Lula. Já o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), atinge 26,7%, contra 26% do presidente, também dentro da margem de erro.
Outros possíveis concorrentes testados — Ciro Gomes (PDT), Ronaldo Caiado (União Brasil), Ratinho Junior (PSD), Helder Barbalho (MDB) e Renan Santos (Missão) — ficaram em patamares inferiores, mostrando que, no Acre, o embate eleitoral se concentra na polarização direita-esquerda.
Derrota de Lula se amplia em todos os cenários de segundo turno
Na simulação de segundo turno, a diferença contra Lula aumenta de forma significativa. Jair Bolsonaro venceria com 59,3% dos votos, deixando o petista com 28,4%. A margem chega a 30,9 pontos percentuais, a maior registrada no estudo.
Michelle Bolsonaro também ultrapassa a barreira dos 58%: 58,8% x 29,2%. Já Flávio Bolsonaro e Tarcísio de Freitas superariam Lula, respectivamente, por 52,6% x 30,7% e 52,8% x 30%. Em nenhuma hipótese o atual presidente alcança a faixa dos 35%.
Avaliação negativa do governo federal no estado
O Paraná Pesquisas avaliou ainda como os acreanos percebem a administração federal. 61,7% dos entrevistados desaprovam o governo Lula, enquanto 34,9% aprovam. Apenas 3,5% não souberam ou não quiseram responder.
Quando convidados a classificar a gestão petista, 47,1% apontaram “péssima” e 7,2% “ruim”. Os índices positivos ficaram em 15,5% (“boa”) e 10,5% (“ótima”). Para 17,8%, o governo é “regular”. Esses números reforçam a tendência de eleitorado crítico à esquerda em um estado que representa 0,39% do eleitorado nacional, mas sinaliza orientação política consolidada.
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Imagem: SARAH YENESEL – EFE
Metodologia e contexto
A pesquisa utilizou entrevistas pessoais, ponderadas por gênero, idade, grau de escolaridade, renda e localização geográfica. O recorte temporal — entre 19 e 23 de setembro — permite mapear a percepção após nove meses completos de mandato presidencial. O Instituto Paraná Pesquisas aplicou questionário estruturado e processou os dados de forma quantitativa, seguindo as normas do Tribunal Superior Eleitoral.
Embora o Acre seja um colégio eleitoral pequeno, o resultado corrobora o avanço da direita na Região Norte e reforça a possibilidade de protagonismo de nomes ligados ao ex-presidente Bolsonaro no cenário nacional de 2026.
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Em síntese, a pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas sublinha o desgaste de Lula no Acre e evidencia amplo domínio da família Bolsonaro e aliados na corrida presidencial. Continue acompanhando nossos conteúdos para não perder nenhum desdobramento e ficar por dentro dos próximos levantamentos.
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