O Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa (PR), consolida-se como vitrine de gestão privada em unidades de conservação no país. Desde a assinatura do contrato de 30 anos com o Governo do Paraná, em fevereiro de 2020, a concessionária Soul Vila Velha, do Grupo Soul Parques, executa um plano de investimentos que ultrapassa R$ 20 milhões.
Melhorias estruturais garantem conforto e preservação
Parte relevante dos recursos já financiou a reforma completa do Centro de Visitantes, a criação de novas operações gastronômicas, a instalação de sinalização para visitas autoguiadas e a modernização do transporte interno. Pontos estratégicos passaram a oferecer conexão wi-fi, ampliando a experiência do visitante.
Além da infraestrutura básica, foram implantadas atrações de aventura como tirolesa, arvorismo, balão estacionário e cicloturismo. Ações de gestão de resíduos garantem o selo “Aterro Zero”: 100% do lixo gerado é reciclado ou reaproveitado, meta alcançada pela primeira vez em um parque localizado dentro de unidade de conservação no Brasil.
Teleférico resgata atrativo histórico e amplia oferta turística
Na nova etapa do cronograma, a Soul Vila Velha executa o projeto do teleférico vertical — Elevador da Furna dos Andorinhões — desativado desde 2000. A reabertura está prevista para 2026. O equipamento devolverá ao público um ponto clássico de contemplação, reforçando o posicionamento de Ponta Grossa como destino competitivo no cenário nacional.
Localizado a cerca de uma hora de Curitiba, o parque combina geologia singular, formações areníticas e furnas profundas. Segundo a administração, essa proximidade com a capital paranaense justifica investimentos contínuos em serviços e segurança, elementos decisivos para manter fluxo constante de turistas.
Parceria público-privada vira referência no setor
Criado em 1953, o Parque Estadual de Vila Velha foi o primeiro parque estadual do Paraná. Hoje, a Soul Vila Velha responde pelo uso público da área, enquanto o Instituto Água e Terra (IAT) mantém a fiscalização ambiental e contratual. O modelo inspira outras unidades no país, demonstrando que capital privado, aliado a supervisão estatal, pode reduzir custos para o poder público, elevar padrões de serviço e garantir preservação.
A direção da concessionária reforça que o objetivo é transformar o parque em polo de negócios, lazer e ciência, gerando receita e emprego sem abrir mão de responsabilidade ambiental. Sob essa lógica, iniciativas de turismo sustentável se tornam aliadas da biodiversidade, não obstáculos.


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Imagem: José Fernando Ogura
Impacto econômico nos Campos Gerais
A região dos Campos Gerais registra ritmo acelerado de crescimento turístico. Hotéis, restaurantes, transporte e comércio já sentem o impacto do aumento de visitantes atraídos pelo parque, principal cartão-postal de Ponta Grossa. Especialistas apontam a profissionalização da gestão como fator decisivo para diversificar o público e estender a permanência média na cidade, o que amplia a circulação de renda local.
Ponta Grossa, relevante polo econômico do interior do estado, ganha visibilidade adicional e fortalece oportunidades de investimento com a consolidação do turismo natureba e de aventura. Ao priorizar eficiência e alto padrão de serviço, a concessão reforça a tese de que iniciativas privadas bem monitoradas podem impulsionar desenvolvimento regional sem onerar os cofres públicos.
Para quem acompanha temas de gestão de parques e concessões, vale conferir também outras pautas na seção de política do site Geral de Notícias, onde publicamos atualizações frequentes sobre planejamento público e parcerias estratégicas.
Em síntese, o Parque Estadual de Vila Velha confirma a eficácia do investimento privado na conservação ambiental e no fortalecimento do turismo local. A expectativa, agora, é que o novo teleférico e as melhorias já concluídas atraiam ainda mais visitantes, gerando receita e emprego para a região. Fique atento e acompanhe nossas próximas reportagens para saber como a iniciativa evoluirá nos próximos anos.
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