Brasília — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve no Hospital Universitário de Brasília (HUB) para acompanhar um mutirão de consultas e procedimentos organizado pelos ministérios da Educação e da Saúde. Durante a passagem pelo local, o chefe do Executivo afirmou que, na área da saúde, “não existe esquerda ou direita”, reforçando que o compromisso deve ser com o atendimento à população. O evento faz parte da iniciativa “EBSERH em Ação – Agora Tem Especialistas”, promovida simultaneamente em 45 hospitais universitários federais.
Poder Executivo centraliza forças em mutirão nacional
A ação, descrita como Dia E pelo governo, mobiliza a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), graduandos e residentes de Medicina, Enfermagem e outras áreas. Além de Brasília, hospitais de Belo Horizonte (MG), São Luís (MA), Belém (PA), Goiânia (GO) e Curitiba (PR) participaram por meio de transmissão on-line. Segundo o Palácio do Planalto, o objetivo é ampliar o acesso a especialistas e reduzir filas de espera em diversos estados.
O presidente esteve acompanhado do vice Geraldo Alckmin, dos ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Camilo Santana (Educação), da ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, da presidente da EBSERH, Arthur Chioro, e da primeira-dama Janja da Silva. Nos demais hospitais, houve a participação de integrantes da Esplanada, como o ministro das Cidades, Jader Filho, em Belém, e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, em Curitiba.
Lembrança da pandemia e defesa do SUS
Em seu pronunciamento, Lula afirmou que “sabemos o que aconteceu na covid com o povo brasileiro” ao relembrar o período mais crítico da pandemia. O presidente citou o Sistema Único de Saúde (SUS) como diferencial em países com mais de 100 milhões de habitantes. Para o chefe do Executivo, o sistema público brasileiro garante atendimento universal, embora reconheça a necessidade de ampliar a oferta de especialistas para a população.
Durante a visita, Lula ressaltou que o País precisa de políticas de saúde desenhadas de modo interministerial. O ministro da Educação acrescentou que o presidente solicitou ações conjuntas entre as pastas em cursos ligados à saúde. Segundo Camilo Santana, foi nessa linha que se construiu o marco regulatório da Educação a Distância, que vedou a abertura de novos cursos de saúde totalmente on-line.
Como funciona o “EBSERH em Ação”
A EBSERH informa que o mutirão mobiliza 45 hospitais universitários federais ligados à rede. Graduandos e residentes se integram a médicos e enfermeiros para consultas, exames e pequenas cirurgias. A intenção é reduzir a demanda reprimida acumulada na pandemia e promover experiências de formação profissional em ambiente de alta complexidade.
Em Brasília, a agenda incluiu atendimentos em especialidades como oftalmologia, ortopedia, dermatologia e cardiologia. Filas específicas também foram abertas para exames de imagem, coleta de material laboratoriais e acompanhamento pós-operatório. Ainda segundo a estatal, a força-tarefa deverá continuar em fases futuras, conforme disponibilidade orçamentária e planejamento de cada hospital.
Presença política amplia visibilidade do programa
Ao reunir parte do primeiro escalão em um hospital universitário, o Planalto buscou destacar o SUS e reforçar a mensagem de união em torno da saúde pública. Embora o presidente tenha declarado que o tema não se divide entre esquerda e direita, a participação maciça de autoridades federais evidencia o uso do aparato estatal na condução do programa.


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Imagem: Internet
Geraldo Alckmin, que acumulou a pasta da Indústria em recente reforma ministerial, reafirmou que o governo manterá investimentos na rede hospitalar para acelerar filas. Já o titular da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância dos hospitais universitários para a formação de profissionais e para a atenção terciária. Ele afirmou que novas edições do Dia E dependerão da adesão de estados e municípios à fila única de procedimentos.
Destaques numéricos e próximos passos
• Hospitais participantes: 45 unidades federais.
• Cidades com transmissão on-line: Brasília, Belo Horizonte, São Luís, Belém, Goiânia e Curitiba.
• Profissionais envolvidos: médicos, residentes, graduandos e equipes de apoio.
• Objetivo oficial: reduzir filas e ampliar oferta de especialistas.
Dados preliminares sobre o número de atendimentos serão divulgados pela EBSERH após a consolidação dos relatórios de cada hospital. O Ministério da Saúde avalia expandir o modelo para outras datas, contanto que haja orçamento autorizado e articulação com as universidades federais.
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Este resumo detalha a passagem do presidente Lula pelo HUB, os pontos-chave do mutirão “EBSERH em Ação” e os próximos passos anunciados pelos ministérios envolvidos. Continue acompanhando nossas atualizações e compartilhe o conteúdo para manter mais leitores informados.
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